"Teorema Zero" traz futuro tecnológico e dilema com religião – Por Natália Natarelli
O diretor Terry Gilliam gosta de temas complexos e cenários excêntricos
Responsável pelos cultuados "Brazil - O Filme" (1985),
"Os Doze Macacos" (1995) e "Medo e Delírio em Las Vegas"
(1998) ele está de volta à ficção
científica em "O Teorema Zero" e busca encontrar nada
menos que o sentido da vida.
O filme
mostra a jornada de um homem, Qohen Leth (Christoph Waltz), um excêntrico e
recluso hacker, por respostas sobre os dilemas existenciais. Leth é um operário
modelo da Mancom, corporação que "dá sentido às coisas boas da vida",
segundo o slogan da própria empresa.
Certo dia,
é convocado para resolver o Teorema Zero, uma fórmula capaz de determinar a
razão da existência dos homens e se a vida possui algum sentido.
Seu objetivo,
porém, é constantemente atrapalhado pela sexy Bainsley (Mélanie Thierry) e de
Bob (Lucas Hedges), filho da sombria figura que comanda essa empresa (Matt
Damon).
O filme não poupa críticas e
referências a várias religiões,
incluindo uma que louva Batman,
o Redentor, mas a maior de todas (e que se confunde com uma
megacorporação) é a da Santíssima Trindade.
“O Teorema Zero” (“The Zero Theorem")
Direção: Terry Gilliam
Duração:
106 minutos
Gênero: Ficção científica
Elenco: Christoph Waltz, David Thewlis,
Mélanie Thierry
Fonte: http://exame.abril.com.br
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