Mulá afegão rejeita influência externa
A entrada da mesquita comandada
pelo mulá Mawlawi Habibullah Hussam é guardada por um homem armado com um fuzil
russo Kalashnikov, elemento onipresente na paisagem de Cabul.
Depois dele,
outro segurança permanece perto do religioso em sua sala, equipado com um
revólver na cintura. Hussam é um dos muitos guardiões da tradição islâmica do
Afeganistão e vê com apreensão o aumento da influência estrangeira no país.
Ele inclui entre os elementos perigosos novelas turcas e indianas na televisão, presença de organizações internacionais de defesa dos direitos humanos, tropas estrangeiras e, acima de tudo, os Estados Unidos.
Apesar da suspeição, Hussam é
entusiasta das redes sociais, desde que usadas nos limites estabelecidos pela
religião, algo vago que, na essência, significa a rejeição a uma sociedade
secular. Há dois anos, ele criou uma página no Facebook. Mais tarde, aderiu ao
Twitter.
Os posts recentes do mulá nas redes sociais falaram do impasse político no Afeganistão, da jihad e do conflito entre Israel e Palestina, que, segundo ele, foi vencido pelo Hamas.
Enquanto falava à reportagem do Estado ontem, Hussam verificava o Facebook em seu smartphone. "Se os meios de comunicação em massa forem usados de maneira responsável e apropriada, eles podem ter efeito positivo."
Atoleiro
Na opinião do líder religioso, as tropas estrangeiras trouxeram a corrupção política, moral e cultural ao Afeganistão.
Os posts recentes do mulá nas redes sociais falaram do impasse político no Afeganistão, da jihad e do conflito entre Israel e Palestina, que, segundo ele, foi vencido pelo Hamas.
Enquanto falava à reportagem do Estado ontem, Hussam verificava o Facebook em seu smartphone. "Se os meios de comunicação em massa forem usados de maneira responsável e apropriada, eles podem ter efeito positivo."
Atoleiro
Na opinião do líder religioso, as tropas estrangeiras trouxeram a corrupção política, moral e cultural ao Afeganistão.
Apesar de desejar que elas saiam do
país, ele teme a repetição de um cenário semelhante ao do Iraque, onde a retirada
dos soldados americanos foi seguida do aumento da violência e da ocupação de
parte do país pelo grupo extremista sunita Estado Islâmico (EI).
Fonte: http://www.em.com.br
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