Tema "Eu vim para servir" abre campanha da fraternidade no Espírito Santo
A Igreja Católica explica que os
40 dias da quaresma são um tempo de reflexão, jejum, penitência, oração e
conversão. É tempo de fiéis meditarem sobre a Paixão, Morte e Ressurreição de
Jesus.
Será na Igreja São Gonçalo, no
Centro, que o arcebispo de Vitória, Dom Luiz Mancilha Vilela, fará a Missa de
Cinzas, celebrando o início da Quaresma, a partir de 18 horas. Na ocasião, ele
celebrará o Grande Mistério: a fragilidade humana diante da grandeza de
Deus.
A Igreja Católica explica que os
40 dias da quaresma são um tempo de reflexão, jejum, penitência, oração e conversão.
É nesse período que os fiéis fazem caminhadas penitenciais, meditam sobre a
Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus e se inclinam a mudar sua vida.
No próximo domingo, está marcada
a abertura da Campanha da Fraternidade. Ela acontecerá a partir de 14 horas, no
Convento da Penha. Este ano o tema será: “Eu vim para Servir”.
A acolhida será realizada pela
Comissão de Juventude, às 14h, em frente ao portão do Convento. No decorrer da
subida as comissões Bíblico Catequética, Missionária, Caridade, Ecumênica, Vida
e Família, Laicato e Comunicação ficarão responsáveis por momentos de dança,
teatro e música para motivar os fiéis e apresentar o tema da Campanha de forma
descontraída e diferenciada.
A subida ao Convento será
finalizada com a Santa Missa, organizada pela comissão de Liturgia. O doutor em Ciências da Religião
e professor da Ufes Edebrande Cavalieri explica em texto publicado para a
Arquidiocese de Vitória sobre a campanha e qual sua visão de trabalho social.
“De início já afirmo uma tese de
que nem todo discurso social é evangélico. A doutrina social da Igreja difere
de qualquer outra doutrina na medida em que tem como balizamento o Evangelho”,
analisa Cavalieri. Para finalizar, Cavalieri faz uma
análise de um tema bastante atual e que costuma entrar nos debates quando o ano
eleitoral se avizinha: o aborto na sociedade atual.
“A preocupação com a moral sexual
na Igreja deve estar ligada diretamente à moral social. Não se mata apenas com
abortos, mas também com desvio de recursos destinados às camadas mais pobres de
nossa população. E isso acontece em cada prefeitura, em cada instituição
pública ou privada, sob nossos olhos e ao nosso redor, e, muitas vezes, tendo
como promotores desta corrupção pessoas que se dizem cristãs, que frequentam
nossas missas e os sacramentos. Se há “novos leprosos”, também há “novos
fariseus e hipócritas”. Na Igreja, algo a mais precisa ser feito e nisso
seremos reconhecidos como discípulos do Senhor".
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