Mais de 100 mil fiéis aguardados na peregrinação a São José de Calumbo/Angola
Mais de 100 mil fiéis católicos
devem participar entre os dias 30 de Abril e 01 de Maio do corrente, na
peregrinação ao santuário de São José de Calumbo, em Viana, disse hoje,
segunda-feira, em Luanda, o reitor desta instituição, padre Nuno de Almeida.
Em declarações à imprensa, em
Calumbo, o líder religioso adiantou que a edição 2015 da peregrinação vai
decorrer sob lema: “ São José Reaviva a Nossa Fé em Cristo”, ou seja, a fé de
São José, um modelo de pai, vai ajudar a levar os fiéis a Cristo.
Numa altura em que decorrem os
últimos preparativos do evento, a fonte avançou que no passado tiveram que
adiar a peregrinação devido a chuva e aos estragos que a água fez. Este ano, frisou, construiu-se um
muro à volta do santuário, valas de drenagem, três palcos para o cumprimento do
programa litúrgico e se está a reparar, com a ajuda do governo, o monumento
histórico nacional.
“O telhado estava todo degradado,
os muros de sustentação também estão a ser intervencionados. Urge a
requalificação do santuário e de todo o espaço envolvente, em função do número
de fiéis provenientes de várias zonas do país e do estrangeiro que acorrem ao
local”, advogou.
Na mesma senda, disse que se está
a melhorar todo o espaço de terreno no interior do santuário, num espaço de
cerca de oito hectares, para as pessoas dormirem nas suas tendas e viver uma
peregrinação que há de ser um momento de graça para todos. “Teremos também três parques de
estacionamentos e sítio para as pessoas venderem, fora do santuário. Dentro do
santuário é para os fiéis rezarem, para encontrarem a paz e levarem uma
mensagem para as suas casas”, afirmou.
Considerou um santuário como
espaço de meditação de pessoas de todas as religiões que deve ser preservado,
sem discotecas ou cantinas, pois é um espaço onde as pessoas vão se encontrar
consigo próprias e com Deus. Por outro lado, referiu que há
alguns anos haviam pessoas que se instalavam no santuário por meses, ano ou
semanas, sem levar os filhos à escola.
“Hoje não admitimos que de
segunda a sexta-feira esteja aqui alguma criança em idade escolar, pois elas
devem estar na escola. Temos trabalhado com a administração comunal no sentido
de sensibilizarmos as pessoas a não abandonarem as suas casas e se fixarem
aqui”, concluiu.
Fonte: http://www.portalangop.co.ao
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