Estatuto da Liberdade Religiosa pede igualdade entre religiões - Por Leiliane Roberta Lopes
Estatuto da Liberdade Religiosa pede igualdade entre religiões.
A liberdade religiosa está
garantida na Constituição Federal, mas um projeto apresentado em abril deste
ano pelo deputado Leonardo Quintão (PMDB-MG) pretende regulamentá-la de maneira
mais clara.
“O direito de liberdade religiosa
compreende as liberdades de consciência, pensamento, discurso, culto e
organização religiosa, tanto na esfera pública, quanto na esfera privada,
constituindo-se como direito fundamental a uma identidade religiosa”, diz o
parágrafo único do artigo primeiro do projeto.
Para agilizar a votação da
proposta pelo Congresso, Quintão se reuniu com os líderes da Câmara Eduardo
Cunha (PMDB-RJ), do Senado Renan Calheiros (PMDB-AL), e com o vice-presidente,
Michel Temer para pedir apoio e ainda atraiu para Brasília representantes de
diversas religiões que aprovam o texto.
“Participaram do encontro líderes
de mais de 30 entidades religiosas entre cristãos evangélicos e católicos,
muçulmanos e israelitas. Aprovação é fundamental para o avanço dos trabalhos
pela liberdade religiosa no país”, escreveu Quintão no Facebook no dia do
encontro.
A Associação Nacional de Juristas
Evangélicos (Anajure) tem apoiado o Estatuto da Liberdade Religiosa, assim como
outras entidades entre elas a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB),
Confederação das Uniões Brasileiras da Igreja Adventista do Sétimo Dia,
Associação Nacional dos Magistrados Evangélicos e outras.
Além de proteger as religiões e
as manifestações das mesmas, o projeto do deputado peemedebista também garante
a liberdade de não ter religião. “A liberdade religiosa inclui ainda a
liberdade de não seguir qualquer religião ou mesmo de não ter opinião sobre o
tema, bem como manifestar-se livremente sobre qualquer religião ou doutrina
religiosa”, diz o texto.
As perseguições por motivações
religiosas também passam a ser impedidas pelo projeto que garante que nenhuma
religião será privilegiada. “O Estado não discriminará nem privilegiará
qualquer igreja ou comunidade religiosa em detrimento de outras”.
A proposta tem 50 artigos e no
dia em que foi apresentada ao presidente da Câmara, já recebeu uma comissão
especial para ser analisada. A votação do PL 12/19/2015 ainda não tem data para
acontecer.
Com informações Brasilpost.
Fonte: http://boainformacao.com.br
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