Para brasileiros, Igreja é a instituição que mais inspira confiança - Por Jarbas Aragão
Os menos confiáveis são os
partidos políticos, seguidos do Congresso Nacional e do Governo.
A Confederação Nacional de
Transporte (CNT), em parceria com o instituto MDA, divulgou uma nova pesquisa
nesta terça (21/07). Chama atenção que enquanto os índices de confiança nos
políticos continuam baixos, aumentou o número de brasileiros que afirma confiar
na igreja.
Para 53,5% da população, a Igreja
é a instituição mais confiável do Brasil. Em seguida vêm as Forças Armadas
(15,5%) e a Justiça (10,1%). A polícia conta com a confiança de apenas 5%.
Na outra ponta da tabela, as
instituições menos confiáveis são os partidos políticos (0,1%), em seguida o
Congresso Nacional (0,8%), o governo (1,1%) e a imprensa (4,8%). Questionados sobre a
regularidade, a Igreja tem “sempre a confiança” de 43% (11,7% afirmam não
confiar nunca). Quem apresentou maior equilíbrio foram as Forças Armadas (19,2%
confiam sempre e 17,2% não confiam nunca), e o mais desigual foi a Justiça
(10,5% confiam sempre e 24,8% não confiam nunca).
A maior rejeição foi aos
partidos políticos: 73,4% disseram não confiar nunca, enquanto o Legislativo ficou com
51,6% dos que não confiam nunca. O levantamento ouviu 2.002
pessoas entre os dias 12 e 16 de julho, em 137 municípios de 25 Estados. A
margem de erro da pesquisa é de 2,2 pontos percentuais, para mais ou para
menos, e o nível de confiança é de 95%.
Esta mesma pesquisa indica que
para os brasileiros, 53,4% acredita que a corrupção é um dos principais
problemas do país. Para 37,1%, a corrupção é o principal problema, enquanto
7,8% considera que a corrupção é um problema, porém não está entre os
principais.
Em contraste com uma pesquisa
similar da mesma instituição realizada dois anos atrás, observa-se que a
Igreja ficou em primeiro lugar no quesito confiança, com 37,5%. Em segundo
lugar estava a Polícia Federal, com 13,8% seguida pelo Supremo Tribunal Federal
com 8,2% dos votos.
Os menos confiáveis eram o
Congresso Nacional, o Senado ficou com 0,7% e a Câmara com 0,6%.
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