Frustrada, evangélica experimenta 30 religiões em um ano como parte de sua busca por Deus - Por Tiago Chagas
Uma jovem que se viu diante de
dúvidas existenciais ligadas à sua fé resolveu buscar respostas em diversas
religiões e, ao longo de um ano, manteve contato com 30 diferentes crenças na
busca por Deus.
Criada em um lar evangélico de
Cincinnati, em Ohio (EUA), Reba Riley, 33 anos, chegou a uma conclusão não
incomum: suas dúvidas a respeito da fé não estavam sendo esclarecidas
satisfatoriamente pelos sermões da igreja que frequentava, Diante disso, resolveu que
buscaria as respostas em outras práticas de fé, e sua iniciativa se tornou
frenética.
Em um ano, vivenciou 30 diferentes crenças, sendo que 15 delas foram
ramificações do cristianismo, como os mórmons e os amish. As demais possuíam
muitas diferenças de sua fé original, como paganismo e hinduísmo.
Em entrevista ao Huffington Post,
Riley contou que sua ideia não tinha como requisito encontrar uma nova
religião, e sim, lutar contra a amargura que sentia no coração quando meditava
a respeito de Deus.
Hoje, depois da experiência
confusa, Riley está de volta ao ponto de partido, só que em um estágio
pós-denominacional. Definindo-se como cristã, diz que sua fé agora se baseia na
“prática do amor e do encontro de Deus em lugares inesperados”.
A experiência multi-religiosa de
Riley virou um livro, intitulado: “Síndrome de Igreja Pós-Traumática”, expressão
cunhada por ela para traduzir traumas que pessoas sofrem ao conviverem numa
comunidade de fé como as igrejas evangélicas.
“É importante que as pessoas
percebam que não estou tentando diagnosticar qualquer problema médico
relacionado à saúde mental. É só uma forma de falar sobre experiências. A minha
definição [para o termo] é: condição de lesão espiritual que ocorre como
resultado de religião, fé e/ou quando se deixa ou se perde essas coisas”,
esclareceu a jovem autora.
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