Movimentos sociais e comunidades religiosas se compromotem com o combate ao Aedes aegypti
O combate ao Aedes aegypti,
mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya, conta agora com o apoio de
movimentos sociais e fiéis das religiões de matriz africana, espíritas,
católicos e evangélicos, que estão colocando a fé e o trabalho coletivo e individual
a favor da saúde dos baianos.
Atendendo à convocação do
governador Rui Costa, lideranças religiosas e representantes dos movimentos
estão reunidos na manhã desta quarta-feira (24/02), no auditório da Secretaria do
Planejamento do Estado (Seplan), para conhecer as ações que podem ser
desenvolvidas em suas comunidades para evitar a a proliferação do inseto.
Na ocasião, Rui ressaltou a
importância do envolvimento de cada cidadão na mobilização e no combate ao
mosquito. “Cada entidade tem boletins, páginas nas redes sociais, carros de
som, e eu acho que nós temos que nos engajar nisso. Se nós queremos preservar a
vida e a saúde dos nossos fiéis, trabalhadores, moradores, temos que participar
desse mutirão”.
O governador lembrou que o
mosquito não se desloca mais de 200 metros do local onde nasceu e que 80% das
pessoas que contraíram uma das três doenças foram contaminadas em sua própria
residência.
“A contaminação vai vir da nossa
casa ou da do vizinho. Então, cada um de nós tem que ter a tarefa de atuar no
combate e na prevenção. O mosquito precisa de água limpa e calor para se
reproduzir, portanto, o convite aqui é para que cada um, no seu segmento, na
sua base social, entre na campanha”.
De acordo com Rui, o Estado está
investindo em novas tecnologias para combater o Aedes, como a biofábrica
Moscamed, em Juazeiro, que produz mosquitos modificados geneticamente e que, ao
se reproduzirem, formam gerações estéreis.
“Nós já estamos fazendo testes
com mosquitos em Jacobina e Juazeiro, com resultados positivos. Nos lugares
onde eles foram soltos, a população de mosquito reduziu em até 80%. Agora
estamos procurando apoio do governo federal para produzir este mosquito em
larga escala e distribuí-lo pelos lugares onde há os principais focos”.
Fonte: http://www.folhageral.com
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