Leonardo Boff diz que Igreja maltrata direitos humanos ao retirar apoio do Unicef por aconselhar preservativo
Um dos destaques da ISTOÉ é uma entrevista com o teólogo brasileiro Leonardo Boff, apoiador da Teologia da Libertação, movimento que interpreta o Evangelho à luz das questões sociais. Boff conhece o Papa Bento XVI há mais de 40 anos, quando conviveram na universidade, em Munique, Alemanha, mas acredita que Joseph Ratzinger é complacente com os pedófilos e fechou as portas para as outras religiões. O brasileiro Leonardo Boff, 71 anos, e o alemão Joseph Ratzinger, 83, têm uma longa história em comum. Intelectuais de fôlego, respeitados fora dos muros da Igreja Católica, os teólogos se conhecem há mais de 40 anos, quando conviveram na universidade, em Munique, Alemanha. O atual pontífice já era um cultuado professor, admirado pelo jovem franciscano que frequentava como ouvinte suas conferências, enquanto preparava a tese de doutorado - que contou com a ajuda providencial do alemão para ser publicada. Tempos depois, os dois trabalharam juntos em uma prestigiosa revista de teologia. Durou