Entidade lança campanha de 48 horas de oração pela liberdade de religião - Por Jussara Teixeira
O
Centro Americano de Lei e Justiça (ACLJ, na sigla em inglês) está incentivando
os cristãos a se engajarem em uma campanha de oração nos dias 22 e 23 de
setembro em favor da libertação do pastor Youcef Nadhakani e outros cristãos presos no Irã por causa da fé cristã.
A
campanha, intitulada:
“48 Horas pela Liberdade de Religião”
envolve a execução
de atividades na igreja, como compartilhamento da história do pastor Youcef e
de outros presos por motivos religiosos, orações, escrever cartas de
encorajamento ao líder religioso preso no Irã, vigílias, protestos pacíficos,
entre outras atividades.
O
ACLJ chama “todas as pessoas de boa vontade interessados em defender a
liberdade de expressão e de consciência” para participar da campanha. O
objetivo é aumentar a consciência internacional sobre a discriminação e
perseguição religiosa.
Segundo
a publicação Charisma News,a situação de Nadharkani é comum em muitos países. A
estimativa é que 159,9 mil cristãos são martirizados a cada ano por causa de
sua fé.
Segundo
Tiffany Barrans, diretora jurídica internacional da ACLJ e coordenadora da
campanha, “devemos nos posicionar contra a discriminação e a perseguição onde
quer que ocorram”. Segundo ela, este pode ser o primeiro passo para a liberdade
de religião e de consciência e contra a perseguição religiosa em todo o mundo.
A
campanha inclui vídeos informativos, folhetos de oração, atividades sugeridas e
outros recursos.
Entenda o
caso
Nascido
em família muçulmana, Youcef Nadarkhani converteu-se ao cristianismo aos 19
anos. Cerca de três anos depois passou a praticar evangelismo na cidade de
Rasht, noroeste de Teerã, onde chegou a liderar um grupo de cerca de 400
cristãos no Irã.
Inicialmente
foi condenado à forca sob a sentença de apostasia. Mas após pressão
internacional sobre o sistema judicial iraniano o veredicto foi adiado, e o
caso foi transferido para o aiatolá Ali Khamenei, autoridade suprema da nação,
para revisão. Seu tempo de prisão soma mais de 1000 dias.
A
ACLJ acredita que a execução pode ocorrer a qualquer momento, e incentiva as
ações em favor da libertação do líder religioso.
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