Conselho Mundial de Igrejas se reúne na Sede Nacional da Igreja Metodista – Por José Geraldo Magalhães



 O Moderador do Conselho Mundial de Igrejas (CMI), Dr. Walter Altmann e o assessor responsável pelas comunicações de ligação para a América Latina, Dr. Marcelo Schneider, estiveram em reunião na Sede Nacional da Igreja Metodista, em São Paulo, juntamente com alguns representantes das igrejas membros na terça-feira (2).

A reunião diplomática não só teve como objetivo preparar o caminho para a 10ª Assembleia do CMI em Busan, na Coreia do Sul no próximo ano, mas também aproximar histórias da Igreja Metodista relevantes para cristãos. “Mais importante que a reunião diplomática é compartilhar testemunhos da Igreja Metodista no Brasil e na América Latina que podem refletir experiências cristãs ao redor do mundo”, destaca Schneider.

Na ocasião, o Dr. Altmann fez um balanço geral do CMI e compartilhou os preparativos para a 10ª Assembleia. “No momento temos 349 Igrejas e 560 milhões de membros. O CMI tem sido muito flexível, tolerante e entende que é uma diretriz para que as igrejas se pautem”, disse Altmann.

O Secretário Executivo do Colégio Episcopal da Igreja Metodista, bispo Stanley da Silva Moraes e a Secretária Executiva para a Vida e Missão, Revda. Joana D’Arc Meireles entregaram a Carta Pastoral “Para que Todos Sejam Um” a todos os presentes na reunião enfatizando a responsabilidade da Igreja na busca pela justiça e unidade cristã.

Atuação

O Conselho Mundial de Igrejas atua em dois cenários: dentro do Cristianismo e no diálogo entre as religiões. Mesmo não sendo o único organismo que luta pela unidade, justiça e paz, ele é o mais expressivo organismo do movimento ecumênico. 

Além do mais, o cristianismo também tem suas correntes teológicas e dentro delas as mais evangelicais e pentecostais que não se identificam historicamente ou doutrinariamente com a agenda do CMI que é marcada por uma reflexão bíblica com herança da participação ortodoxa e compromisso social e relevante do testemunho público.

Para o Dr. Marcelo Schneider há certas dificuldades de diálogo com algumas alas do cristianismo. “Atualmente temos visto certa dificuldade de diálogo com as correntes teológicas. O que não invalida, por exemplo, esforços onde o CMI está envolvido como protagonismo como o Fórum Cristão Global que reúne cristãos do mundo inteiro para falar de experiências simples da fé cristã”, conclui.

Representatividade

São mais de 110 países representados pelas 349 Igrejas no mundo todo. Os 560 milhões de cristãos estão inclusos igrejas mais ortodoxas, muitos anglicanos, batistas, luteranos, Metodista e Reformada, assim como muitas igrejas unida e independente. A maior fatia dessa representatividade está na África, Ásia, Caribe, América Latina, Oriente Médio e Pacífico. A ideia central é promover o testemunho social, e oferecer com uma voz profética sobre as questões urgentes de nosso tempo por meio de seus programas e atividades.

História

O Conselho Mundial de Igrejas é uma comunhão de igrejas que confessam o Senhor Jesus Cristo como Deus e Salvador, segundo as Escrituras e, portanto, buscam cumprir em conjunto a sua vocação comum para a glória do único Deus, Pai, Filho e Espírito Santo.

É uma comunidade de igrejas no caminho para a unidade visível em uma fé e comunhão expressa na adoração e vida comum em Cristo ao seguir o exemplo deixado por Jesus relatado pelo evangelista João: "para que o mundo creia" (Jo 17.21). O Conselho Mundial de Igrejas (CMI) é a maior e mais representativa das muitas expressões organizadas do movimento ecumênico moderno, cujo objetivo é a unidade cristã.

Estiveram presentes na reunião líderes da Igreja Metodista, Presbiteriana Independente, Luterana do Brasil, Católica Ortodoxa.

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