Conselho Mundial de Igrejas se reúne na Sede Nacional da Igreja Metodista – Por José Geraldo Magalhães
A reunião diplomática não só teve
como objetivo preparar o caminho para a 10ª Assembleia do CMI em Busan, na
Coreia do Sul no próximo ano, mas também aproximar histórias da Igreja
Metodista relevantes para cristãos. “Mais importante que a reunião diplomática
é compartilhar testemunhos da Igreja Metodista no Brasil e na América Latina
que podem refletir experiências cristãs ao redor do mundo”, destaca Schneider.
Na ocasião, o Dr. Altmann fez um
balanço geral do CMI e compartilhou os preparativos para a 10ª Assembleia. “No
momento temos 349 Igrejas e 560 milhões de membros. O CMI tem sido muito
flexível, tolerante e entende que é uma diretriz para que as igrejas se
pautem”, disse Altmann.
O Secretário Executivo do Colégio
Episcopal da Igreja Metodista, bispo Stanley da Silva Moraes e a Secretária
Executiva para a Vida e Missão, Revda. Joana D’Arc Meireles entregaram a Carta
Pastoral “Para que Todos Sejam Um” a todos os presentes na reunião enfatizando
a responsabilidade da Igreja na busca pela justiça e unidade cristã.
Atuação
O Conselho Mundial de Igrejas
atua em dois cenários: dentro do Cristianismo e no diálogo entre as religiões.
Mesmo não sendo o único organismo que luta pela unidade, justiça e paz, ele é o
mais expressivo organismo do movimento ecumênico.
Além do mais, o cristianismo
também tem suas correntes teológicas e dentro delas as mais evangelicais e
pentecostais que não se identificam historicamente ou doutrinariamente com a
agenda do CMI que é marcada por uma reflexão bíblica com herança da
participação ortodoxa e compromisso social e relevante do testemunho público.
Para o Dr. Marcelo Schneider há
certas dificuldades de diálogo com algumas alas do cristianismo. “Atualmente
temos visto certa dificuldade de diálogo com as correntes teológicas. O que não
invalida, por exemplo, esforços onde o CMI está envolvido como protagonismo
como o Fórum Cristão Global que reúne cristãos do mundo inteiro para falar de
experiências simples da fé cristã”, conclui.
Representatividade
São mais de 110 países
representados pelas 349 Igrejas no mundo todo. Os 560 milhões de cristãos estão
inclusos igrejas mais ortodoxas, muitos anglicanos, batistas, luteranos,
Metodista e Reformada, assim como muitas igrejas unida e independente. A maior
fatia dessa representatividade está na África, Ásia, Caribe, América Latina,
Oriente Médio e Pacífico. A ideia central é promover o testemunho social, e
oferecer com uma voz profética sobre as questões urgentes de nosso tempo por
meio de seus programas e atividades.
História
O Conselho Mundial de Igrejas é uma
comunhão de igrejas que confessam o Senhor Jesus Cristo como Deus e Salvador,
segundo as Escrituras e, portanto, buscam cumprir em conjunto a sua vocação
comum para a glória do único Deus, Pai, Filho e Espírito Santo.
É uma comunidade de igrejas no
caminho para a unidade visível em uma fé e comunhão expressa na adoração e vida
comum em Cristo ao seguir o exemplo deixado por Jesus relatado pelo evangelista
João: "para que o mundo creia" (Jo 17.21). O Conselho Mundial de Igrejas
(CMI) é a maior e mais representativa das muitas expressões organizadas do
movimento ecumênico moderno, cujo objetivo é a unidade cristã.
Estiveram presentes na reunião
líderes da Igreja Metodista, Presbiteriana Independente, Luterana do Brasil, Católica
Ortodoxa.
Fonte: http://www.metodista.org.br
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