Religiões devem ser promotoras da paz – Por Miguel Marujo
O secretário-geral da
ONU destacou a necessidade dos líderes religiosos e políticos utilizarem a sua
influência de forma responsável.
Ban Ki-moon referia-se aos acontecimentos
recentes no Médio Oriente e no Mali, para apelar ao «mútuo entendimento»
Ban Ki-moon mencionou
a sua mais recente visita ao Médio Oriente, na sequência do surto de violência
entre Israel e os palestinianos na Faixa de Gaza, bem como a situação interna
no Mali.
O líder das Nações
Unidas falava na cerimónia de inauguração do Centro Internacional para o
Diálogo Inter-religioso e Intercultural Rei Abdulaziz Bin Abdullah, na capital
austríaca, Viena, onde sublinhou a necessidade das religiões e dos seus líderes
«promoverem a longo prazo um mútuo entendimento».
Mais de 130 pessoas
morreram e mais de 900 pessoas ficaram feridas na recente onda de violência
entre Israel e Gaza, antes do cessar-fogo acordado na última quarta-feira.
No
caso do Mali, este país tem lidado com vários problemas políticos e
humanitários desde o início do ano, incluindo a imposição de uma versão
extremista da lei islâmica muçulmana no norte, onde radicais islamistas
assumiram o controlo.
Comentários