Sete exposições estão abertas à visitação na Estação Cabo Branco (Paraíba)
Diversas formas de artes plásticas e visuais
podem ser vistas na Estação Cabo Branco, Ciência, Cultura e Artes, no bairro
do Altiplano.
São sete exposições distribuídas nos vários espaços da casa, de
terça-feira a sexta-feira, das 9h às 21h, e aos sábados e domingos, das 10h às
21h. A entrada é aberta ao público.
Na Estação das Artes, novo prédio
do complexo arquitetônico, o visitante vai encontrar 14º Salão Municipal de
Artes Plásticas de João Pessoa (Samap). Participam do salão 40 artistas
plásticos de várias partes do país, selecionados por edital. Os trabalhos, dos
mais variados estilos, ficam expostos até o dia 3 de fevereiro.
A realização do Salão é da
Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope), com apoio da Estação Cabo Branco, e
está inserido na política municipal para as artes visuais, faz parte do
calendário turístico.
O projeto tem como objetivo descobrir novos talentos,
revelar novas técnicas, promover a circulação de artistas e intercâmbio entre
eles e reunir o que existe de mais atual nas artes visuais brasileiras,
principalmente os trabalhos de profissionais que atuam em João Pessoa.
A iniciativa também possibilita
ao público o conhecimento do que está sendo produzido fora dos espaços
convencionais, democratizando o acesso à arte.
Multiversos
A exposição “Multiversos”, do
artista plástico Carlos Djalma, prossegue também na Estação das Artes até o dia
3 de fevereiro. “Multiversos” é definida pelo artista como parte da comemoração
pelos seus 35 anos de carreira.
“É um parêntese na minha carreira, no qual eu
exponho apenas as últimas obras feitas em Bolonha, na Itália, e aqui em João
Pessoa”, contou. De acordo com ele, os quadros estão divididos por linguagem,
com diferentes técnicas de pintura, que vão de pinceladas a um estilo mais
realista.
Carlos tem trabalhos que vão
desde o mundo onírico ao realista, mas optou por expor apenas obras recentes
como natureza morta, nu artístico, pinturas realistas e a noite da cidade de
Bolonha (Itália), onde residiu por nove anos, para estudar na Academia de Belas
Artes. “Você pode ver a realidade da cidade, mas com sentimento. Na Itália,
dizem que meus quadros têm o ‘calor’ do brasileiro”, comentou.
Nascido em 18 de abril de 1966,
Djalma começou a pintar desde pequeno e, aos 11 anos, vendia seus quadros para
vizinhos e família.
Divindades
Outra exposição que fica em
cartaz na Estação Cabo Branco até o 13 de janeiro, no segundo pavimento da
Torre Mirante, é “Divindades”. Nela, o artista plástico campinense Luiz Barroso
mostra passagens por salões da França, Holanda e Quênia, trabalha com pasta de
papel e elementos orgânicos (terra, pó de café, madeira, folhas secas
trituradas, areia, água) para lembrar as esculturas calcárias de Ingá e as suas
inscrições pré-históricas, uma referência que arrastou por onde viajou.
Esta é a primeira exposição
individual de Luiz Barroso, desde o seu retorno da França, em 2008. Despido de
qualquer referência religiosa, o conceito de divino que batiza esta exposição,
segundo Barroso, se aplica à busca pela essência mais primitiva das coisas, de
quando o mundo era mundo sem a manipulação humana sobre quase tudo ao seu
redor. “Divino é tudo que está encerrado na dimensão humana. É buscar a
essência da representação dos objetos”, define.
Projeto Memória
Outra exposição em destaque é
“Drummond, testemunha da experiência humana”, do Projeto Memória do Banco do
Brasil. O projeto, que já prestou tributo a diversas personalidades nacionais,
produzirá quatro diferentes peças sobre o escritor mineiro: um documentário
sobre o poeta, cronista e escritor; um livro fotobiográfico, um conjunto
pedagógico, além da própria exposição.
O Projeto Memória do Banco do Brasil
visa difundir a obra de personalidades que contribuíram significativamente para
a transformação social e a formação da identidade cultural brasileira.
Personagem destacado do Projeto,
Drummond terá sua faceta jornalística divulgada a milhares de jovens com a
distribuição de kits pedagógicos em 18 mil escolas públicas. Além disso, serão
organizadas mostras itinerantes com 70 kits expositivos, contendo 16 painéis
que percorrerão mais de mil municípios, um documentário dirigido por Maria de
Andrade e um livro fotobiográfico.
A História Química da Humanidade
Outra exposição em cartaz que o
público não pode perder é “A História da Química”, que pertence ao Espaço
Ciência de Olinda (PE). Ela foi concebida pelo professor Antônio Carlos Pavão,
com o patrocínio do CNPq e o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, sob
a coordenação de Roberta Cristina.
No local, o visitante vai
encontrar 12 painéis contando a história da química por meio de experimentos
científicos e ao mesmo tempo entender a humanidade e sua evolução pela química.
Destes dez painéis são interativos e apresentam aspectos intrigantes sobre a
química.
O público ainda vai ficar sabendo, por exemplo, que o Brasil foi
descoberto pela química e que a prata é mais valoriza que o ouro, pois a ela
foi dada, inclusive, o nome de uma cidade na Argentina (Mar Del Plata), além de
descobrir também que a I Guerra Mundial aconteceu por causa da síntese da
amônia e que a independência dos Estados Unidos se deve à descoberta da pólvora
francesa.
Crianças
O público poderá encontrar ainda
“Arte Infantil”, com telas pintadas por crianças portadoras de câncer do
Hospital do Câncer Laureano Wanderley.
Serviço:
Exposições Local:
Estação Cabo Branco – Ciência, Cultura e Artes
Informações: 3214.8270 –
3214.8303
Site: www.joaopessoa.pb.gov.br/estacaocb
Twitter: @estacabocb
http://www.facebook.com/estacao.cabobranco
Fonte: http://www.pbagora.com.br
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