Cotidiano de Roma Antiga ganha vida em mostra sobre Pompeia e Herculano


Mais de 250 artefatos que mostram as vidas dos moradores das cidades romanas de Pompeia e Herculano serão expostos em uma nova mostra no British Museum, de Londres.

As duas cidades na costa sul da Itália foram cobertas por toneladas de lama, terra e cinzas depois da erupção do vulcão Vesúvio em agosto do ano 79 d.C. A tragédia permaneceu na mente das pessoas por muitos anos, mas, com o tempo, foi esquecida. Até a exploração de um lugar chamado 'Civita', que começou em 1748.

O British Museum afirmou que a exposição vai explorar o povo romano "real", não os imperadores e gladiadores mostrados nos filmes. A descoberta de Pompeia e Herculano tem grande importância na compreensão do antigo mundo romano.

Muitos artefatos foram para a coleção particular do rei Charles 3º (que foi rei de Nápoles e da Sicília, antes de assumir o trono da Espanha, de 1759 a 1788) e transportados para Nápoles, onde estão até os dias de hoje, no Museu Nacional Arqueológico da cidade.

A exposição será a primeira sobre Pompeia e Herculano em Londres nos últimos 40 anos e mostrará objetos descobertos recentemente e outros de escavações anteriores, muitos deles nunca vistos fora da Itália.

Neil MacGregor, diretor do museu, afirmou que a exibição foi possível graças a uma colaboração com a Superintendência de Arqueologia de Nápoles e Pompeia, "que permitiu empréstimos extremamente generosos de objetos preciosos de suas coleções".

Esculturas mostram as vítimas do vulcão em Pompeia, incluindo uma família de quatro pessoas, abraçadas e congeladas pelas cinzas do vulcão em seu último momento, além de um cachorro "fixado para sempre no momento de sua morte enquanto a erupção cobria as cidades".

A exposição Vida e Morte em Pompeia e Herculano ficará em cartaz no British Museum até o final de setembro.




Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

"Negociar e acomodar identidade religiosa na esfera pública"

Pesquisa científica comprova os benefícios do Johrei

Por que o Ocidente despreza o Islã