Evangélicos realizam a Copa Evangélica com mais de 2,5 mil atletas de Cristo
Um projeto revelado por Deus
conforme testemunho do ex-jogador Bruno Brito, responsável, e colocou em
pratica.
Hoje conta com uma estrutura e parceiros que apoiam o ministério que
se expande a cada dia com o propósito de levar o amor de Jesus pelo evangelho
através do futebol.
Fé em Deus e paz em campo
Imagine uma partida de futebol
onde a mãe do juiz não é xingada, os jogadores não falam palavrões nem fazem
gestos obscenos para os adversários e para a torcida, a média de cartões é
baixíssima e as expulsões, raras. Isso acontece na Copa Evangélica do Rio de
Janeiro. Fundada em 2007 com apenas sete times, a competição, que tem suas
próprias divisões (da primeira à terceira), já reúne 150 equipes no estado e
mais de 2,5 mil atletas de Cristo, ligados a pelo menos 30 denominações
evangélicas diferentes.
“Através do esporte, estamos
difundindo cada vez mais o cristianismo e trazendo mais fiéis para as igrejas”,
garante o presidente do Ministério Esportivo da Copa Evangélica, Bruno
Brito, 34, ex-jogador do Fluminense e de agremiações do exterior, e hoje
pastor do Ministério Betel Restaurando Vidas, de Jardim Catarina, em São
Gonçalo. “Nossa missão é fazer do futebol uma ferramenta de evangelização.
Acreditamos que o futebol sempre pode proporcionar a comunhão e a integração
entre as pessoas”, acredita Brito.
Atualmente, a Copa Evangélica
promove a disputa da terceira divisão, a primeira e a segunda serão realizadas
em agosto. O calendário dos jogos pode ser conferido no site
copaevangelicarj.com.br (site em construção).
O sucesso da taça reflete-se na
expansão dos núcleos da competição pelo país. “Já existem copas também em São
Paulo, Paraná, Bahia, Amapá e Minas Gerais. A cada dia, mais jovens de todas as
religiões se interessam em jogar futebol. Só na nossa igreja atraímos 90
rapazes em apenas quatro meses”, atesta o pastor, que também tem recebido
delegações do exterior, como Estados Unidos, Nigéria, Senegal e Honduras.
Conheça o trabalho que o
ministério realiza através do Missionário Angelo Hayashi e sua esposa no Paraná
clicando na foto para visitar o site onde você poderá ver todo o trabalho
realizado no norte do Paraná.
Indisciplina pode punir time
inteiro
De acordo com as regras da Copa
Evangélica carioca, antes de cada partida os jogadores dos dois times que
estarão em campo oram juntos num culto em que a Bíblia, cujos trechos são
lidos e refletidos, fica no mesmo pedestal que a bola da partida. Músicas de
louvor também animam os participantes.
“São momentos de fé, que
fortalecem os laços de amizade, inclusive entre as famílias nas arquibancadas”,
diz Bruno Brito. De acordo com ele, porém, atos de indisciplina são punidos com
rigor. “Palavrões ou agressões físicas podem culminar com expulsões, inclusive
do time inteiro, das competições”, observa Brito.
Seis anos sem nenhum cartão
testemunha atleta
Sem desavenças em campo, a paz
que reina nas partidas da Copa Evangélica é traduzida pela baixa quantidade de
cartões dados pelos juízes. João Diveiros, chefe dos 12 árbitros que apitam as
partidas, garante que a média de cartões amarelos não passa de cinco por rodada
de três jogos. “Cartões vermelhos, então, são raros”, comenta.
O atacante da Missão Betesda, de
Rio D’Ouro, em São Gonçalo, Paulo Dell Isola, 34, ex-jogador do Juniores do
Flamengo, é exemplo de disciplina. “Em seis anos disputando a copa, nunca levei
um cartão amarelo sequer”, orgulha-se Paulo, que em 2012 foi artilheiro da
competição, com 12 gols.
Fonte: http://blogs.odiario.com
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