Cristianismo pode ser extinto do Iraque - Por Sarah Curty
O ministério Portas Abertas Internacional afirma
que o Cristianismo está sob séria ameaça no território do Iraque.
De acordo com o ministro da Portas Abertas, Paul Eastbrooks, os cristãos ouvem
constantemente que não são bem vindos no país, o que faz deles constantes alvos
de ataques.
“Quando a guerra no
Iraque começou, extremistas islâmicos de Bagdá fizeram cerco na comunidade de
Dara, aonde viviam os cristãos. Hoje, todas as famílias cristãs foram expulsas
do loteamento onde viviam”, diz Eastbrooks.
Se a derrubada de Saddam Hussein
foi uma vitória para as forças de coalizão, Eastbrooks afirma que o fato foi um
desastre para os cristãos iraquianos.
Em 2003, havia mais de um milhão
de cristãos no país. Atualmente, apenas cerca de 300 mil ainda estão ali. O
ministro afirma que a história dos cristãos no Iraque é a maior perda, já que o
Cristianismo tem sido parte fundamental da história iraquiana desde o início e
sempre sobreviveu às investidas dos islâmicos em tentar dizimá-lo.
“À medida que os ataques contra os
cristãos aumentam nas últimas semanas, há cada vez mais preocupação que o êxodo
continue”, diz Eastbrooks.
Louis Raphael Sako, recém ordenado
patriarca católico caldeu, afirmou à Portas Abertas que os cristãos “precisam permanecer”
no território do Iraque. “Essa é nossa herança cultural. Se sairmos, tudo vai
embora conosco”, disse.
Eastbrooks pede que os irmãos em
Cristo orem pelos cristãos que ainda permanecem no Iraque e para que não
esmoreçam. É preciso orar, pois é o “único recurso que realmente temos, além de
informar à comunidade internacional que esse tipo de ‘limpeza religiosa’ está
acontecendo”, prega o ministro.
A Portas Abertas Internacional
mantém locais nos quais os cristãos podem se aconselhar, se reunir para ler a
Bíblia e se organizar na esperança de que o cristianismo sobreviva no Iraque.
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