Secretarias de Estado participam da festa de 10 anos da Renafro
Em comemoração aos 10 anos da
Rede Nacional de Religiões Afro-brasileiras e Saúde Núcleo Maranhão (Renafro)
será realizado, hoje, terça-feira (2), o encontro
“Diálogos de Axé: Saúde e
Direitos Humanos”
A atividade acontece das 14h às 18h, no Teatro da Cidade de
São Luís (Rua do Egito, Centro - antigo Cine Rox). O evento é resultado da
parceria entre Renafro, secretarias de Estado de Igualdade Racial (Seir), Saúde
(SES), Mulher (Semu), Direitos Humanos, Assistência Social e Cidadania
(Sedihc). Participam, também, órgãos municipais.
O objetivo é promover a reflexão
sobre temas relacionados à saúde e aos direitos humanos dos povos das
comunidades tradicionais de matriz africanas. Além das discussões, o evento
será um momento de comemorar os avanços conquistados pela rede ao longo de seus
10 anos, completados no último dia 23 de março.
“Para nós, povos de terreiro, os
10 anos da Renafro representam um marco histórico na luta pelo direito à saúde
de forma inclusiva, considerando a nossa cultura e nossa prática religiosa”,
disse a yalorixá Luza de Oxum, coordenadora da Renafro Núcleo Maranhão.
A programação inclui a
apresentação do Plano Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e
Comunidades Tradicionais de Matriz Africana 2013/2015, diálogos com os temas
“Direitos humanos e saúde”, “Direitos Humanos e Liberdade de Expressão
Religiosa”, “Saúde da Mulher”, “Saúde do Homem”, “Saúde da Mulher”, “Saúde da
Juventude”. No encerramento haverá apresentação artística da atriz Lúcia Gato.
10 anos
Criada em 2003, durante o II
Seminário Nacional Religiões Afro-Brasileiras e Saúde, realizado em São Luís, a
rede é uma articulação dos povos tradicionais de matriz africana com
gestores/profissionais de saúde, integrantes de organizações não-governamentais,
pesquisadores e lideranças do movimento negro com o objetivo de lutar pelo
direito humano à saúde, além de valorizar e potencializar o saber tradicional
dos terreiros.
Desde a sua criação, a rede
instrumentaliza as comunidades de terreiros para o exercício do controle social
de políticas públicas de saúde. Atualmente congrega mais de 300 organizações em
32 núcleos em 21 estados.
Fonte: http://imirante.globo.com
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