Unicamp entre as 30 melhores universidades jovens do mundo
A Universidade Estadual de
Campinas (Unicamp) voltou a se destacar em um ranking mundial de instituições
de ensino superior.
Na classificação divulgada nesta quarta-feira (19/06) pelo Times
Higher Education (THE) com as melhores escolas com até 50 anos, a Unicamp
ficou em 28º lugar e é a única latino-americana da relação.
Outro ranking, divulgado pela
Quacquarelli Symonds (QS) no dia 11 de junho, já havia colocado a instituição
de Campinas na 17ª posição entre as melhores universidades jovens.
A classificação do THE lista as
cem melhores universidades fundadas a partir de 1963. “Ela oferece um vislumbre
sobre o futuro, mostrando não as instituições com séculos de história, mas as
estrelas ascendentes que exibem grande potencial”, escreveu o THE na página de
divulgação do ranking na internet.
Foram usados os mesmos 13
indicadores do Ranking Mundial de Universidades, como número de artigos
publicados em revistas acadêmicas indexadas por professor ou
pesquisador e número de citações, mas com uma metodologia reformulada para
refletir as caraterísticas de universidades mais jovens, dando menos peso a
indicadores subjetivos de reputação acadêmica, de acordo com a revista
britânica especializada em ensino superior e pesquisa, conhecida pela edição de
rankings mundiais de universidades.
A Unicamp subiu 16 posições em
relação à classificação do ano passado, quando ficou em 44º lugar. A primeira
do ranking é a Pohang University of Science and Technology, da Coreia do Sul,
com uma pontuação geral de 75.0. Entre as cinco primeiras, ainda há uma outra
sul-coreana, em terceiro lugar, a Korea Advanced Institute of Science and
Technology.
A suíça École Polytechnique
Fédérale de Lausanne aparece em segundo lugar. A quarta posição é ocupada pela
Hong Kong University of Science and Technology, na China, e a quinta pela
University of California, Irvine, nos Estados Unidos.
“O ranking 100 Under 50 é
desenhado para ressaltar as universidades que entraram para as fileiras das
melhores do mundo graças a um desenvolvimento rápido em um período
relativamente curto. Ele também detecta as que têm maior potencial, as
prováveis Harvards e Berkeleys do futuro”, afirmou Phil Baty, editor dos
rankings do THE.
“As top 10 são bem diversas em
termos dos países representados, mas há algumas características comuns claras:
são dominadas por instituições menores, com foco em tecnologia”, disse Simon
Pratt, gerente de produto para pesquisa institucional da Thomson Reuters, que
lidera a reunião de dados e o processo de análise para os rankings THE.
“Elas se beneficiam com a
concentração de recursos e um foco estratégico claro: elas podem ser jovens,
mas criaram um nicho para si e desenvolveram pesquisa de classe mundial
rapidamente.”
O ranking completo pode ser
conferido em:
Fonte: http://agencia.fapesp.br
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