Fraternidade e tráfico humano – Por Cleiton José Senem
A Campanha da Fraternidade de
2014 tem como tema:
“Fraternidade e Tráfico Humano”
E como lema: “É para a
Liberdade que Cristo nos criou” (Gl 5,1). Existem hoje mais de 20 milhões de
pessoas exploradas pelo tráfico no mundo. São homens, mulheres e crianças traficados
para a prostituição, adoção ilegal, assim como para o trabalho escravo.
O tráfico de pessoas fere a dignidade da vida humana, destruindo seu valor fundamental. Quando a dignidade humana não é garantida, a injustiça tende a prevalecer destituindo a vida de sua integridade e sacralidade.
Se na
antiguidade, a dignidade era garantida apenas às pessoas que possuíam status, é
na modernidade, especialmente nos séculos XVII e XVIII, com Immanuel Kant, que
a sociedade reconhece a dignidade como direito natural de todos os seres
humanos, sendo um bem inalienável, não podendo ser vendida, trocada ou
destituída.
A Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948) veio confirmar este princípio dizendo em seu artigo primeiro que “todos os homens nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotados de razão e consciência e devem agir em relação uns aos outros com espírito de fraternidade”.
Faz-se importante tomar ciência de que a vida humana tem valor universal, independente da cultura, da posição social, da situação econômica, da etnia ou religião, não podendo ser inviolada nem comercializada. As religiões, ao afirmarem a sacralidade da vida, compartilham desta mesma forma de pensar de que a dignidade humana é um patrimônio universal e expressão da consciência coletiva da humanidade.
A Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948) veio confirmar este princípio dizendo em seu artigo primeiro que “todos os homens nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotados de razão e consciência e devem agir em relação uns aos outros com espírito de fraternidade”.
Faz-se importante tomar ciência de que a vida humana tem valor universal, independente da cultura, da posição social, da situação econômica, da etnia ou religião, não podendo ser inviolada nem comercializada. As religiões, ao afirmarem a sacralidade da vida, compartilham desta mesma forma de pensar de que a dignidade humana é um patrimônio universal e expressão da consciência coletiva da humanidade.
O trabalho escravo, a exploração sexual, o tráfico de
órgãos, assim como o comércio de crianças para a adoção ilegal, precisam ser
denunciados e combatidos, sendo a informação e a conscientização o primeiro
passo para o processo de mudança.
Tendo em vista a discussão destes temas, a Pastoral da USC e os professores de Ética e Cultura Religiosa promoverão uma Mesa Redonda, no dia 10 de abril, às 19h, no Teatro Veritas, cujo objetivo será discutir o tráfico humano, identificando e denunciando as principais formas de violação da dignidade e da liberdade humana. O evento contará com a participação de profissionais da área da Saúde, da Psicologia, do Direto, de Relações Internacionais e da Teologia. A entrada é gratuita.
O autor é professor de Ética e Cultura Religiosa na USC.
Tendo em vista a discussão destes temas, a Pastoral da USC e os professores de Ética e Cultura Religiosa promoverão uma Mesa Redonda, no dia 10 de abril, às 19h, no Teatro Veritas, cujo objetivo será discutir o tráfico humano, identificando e denunciando as principais formas de violação da dignidade e da liberdade humana. O evento contará com a participação de profissionais da área da Saúde, da Psicologia, do Direto, de Relações Internacionais e da Teologia. A entrada é gratuita.
O autor é professor de Ética e Cultura Religiosa na USC.
Fonte: http://www.jcnet.com.br
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