'Barco da Bíblia' chega a Macapá e atrai leitores de diferentes religiões – Por Cassio Albuquerque
Embarcação oferece acervo
especial e exposição em museu. Barco ficará na capital até o dia 20 de maio.
Ancorado na rampa do Santa Inês,
Zona Sul de Macapá, o 'Barco da Bíblia' oferece a comunidades da região
Norte um acervo especial sobre o livro religioso, também comercializado a
preços populares.
A capital amapaense faz parte da rota final de uma jornada
itinerante iniciada há dois meses no interior do Pará. Laranjal do Jari será
a última parada, no fim de maio. A embarcação chegou em Macapá na segunda-feira
(5) e ficará até o dia 20. O atendimento aos visitantes acontece no horário de
8h às 21h.
O barco pertence à Sociedade
Bíblica do Brasil (SBB), entidade não governamental fundada em Belém, que
realiza um trabalho social em áreas ribeirinhas. De acordo com o coordenador
das ações da SBB, José Araújo, as jornadas ocorrem desde a década de 1960, com
o objetivo de levar os ensinamentos cristãos aos moradores de regiões isoladas.
"Não possuíamos a estrutura
e a diversidade de material que dispomos atualmente. A cada local visitado,
percebemos o interesse de pessoas de todas as religiões e classes sociais em
querer estudar sobre o livro mais antigo do mundo", disse Araújo.
Um dos atrativos do barco é o Museu da Bíblia, onde estão disponibilizados exemplares do livro escritos em 10 idiomas diferentes, entre eles, o hebraico, árabe e as línguas indígenas brasileiras.
Um dos atrativos do barco é o Museu da Bíblia, onde estão disponibilizados exemplares do livro escritos em 10 idiomas diferentes, entre eles, o hebraico, árabe e as línguas indígenas brasileiras.
A professora Isaura Assis, de 45
anos, é católica e disse ter gostado da diversidade de materiais. "É muito
importante conhecermos a história da bíblia, pois é a base de toda
religião", declarou.
A operadora de caixa Sueli Vilhena, de 41 anos, levou a filha de 12 anos para escolher a primeira bíblia. "Sou de uma família evangélica praticante. Apesar de termos uma boa opção de produtos religiosos, eu achei os valores mais acessíveis aqui no barco", disse.
Segundo o coordenador das ações da SBB, a renda alcançada na venda de bíblias na embarcação será destinada a ações do projeto social da entidade.
A operadora de caixa Sueli Vilhena, de 41 anos, levou a filha de 12 anos para escolher a primeira bíblia. "Sou de uma família evangélica praticante. Apesar de termos uma boa opção de produtos religiosos, eu achei os valores mais acessíveis aqui no barco", disse.
Segundo o coordenador das ações da SBB, a renda alcançada na venda de bíblias na embarcação será destinada a ações do projeto social da entidade.
Fonte: http://g1.globo.com
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