Israel faz campanha para que ONU reconheça celebração do Yom Kippur
A delegação de Israel na ONU
lançou na sexta-feira (16/05) uma campanha para que a instituição reconheça
oficialmente a celebração do Yom Kippur (Dia do Perdão), alegando que o não
reconhecimento seria uma discriminação com a religião judaica.
A ONU incluiu em seu calendário
oficial, fixado pela Assembleia Geral, celebrações como o Natal e a festividade
muçulmana de Eid al-Fitr, mas não incluiu o Yom Kippur, explicou Ron Prosor,
representante de Israel na ONU, em uma carta enviada a seus colegas.
"Por um lado, as Nações
Unidas fomentam a cooperação e o compromisso entre as nações, e, por outro, dão
prioridade a uma religião sobre outra", disse Prosor.
"Há três
religiões monoteístas, e, no entanto, apenas duas são reconhecidas pelo calendário
da ONU. Esta discriminação na ONU deve acabar", acrescentou.
Os judeus celebram o Yom Kippur
todo ano, em setembro ou outubro. O dia, dedicado ao jejum e à oração, marca o
fim dos dez "dias austeros", para pedir perdão pelas transgressões do
ano anterior, que começam com a celebração do ano novo judeu no Rosh Hashana.
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