Toda criatura ao nascer é muçulmana, diz estudioso em livro - Por Leiliane Roberta Lopes
No islamismo todas as pessoas
nascem muçulmanas, por estarem submissas a Alá.
Essa submissão é o significado
da palavra Islã, segundo ensina o xeque Taleb Hussein al-Khazraji no livro:
“Islamismo”
Lançado pela Bella Editora. Na obra, que faz parte de uma
coleção sobre religiões, o xeque fala sobre algumas bases do islamismo dizendo
que com o passar do tempo muitos vão perdendo essa submissão. “Ao crescer, no
entanto, afasta-se dessa condição natural”, escreve.
Segundo o livro ser muçulmano não
é uma condição exclusiva dos árabes que representam apenas 15% dos seguidores
do Islã em todo o mundo. A religião é a fé que mais cresce e está presente em
todos os continentes.
Para ser considerado um muçulmano
é necessário abraçar a fé segundo Alá revelou aos profetas, também considerados
“iluminados”, incluindo Maomé que foi o último profeta a receber a revelação de
Alá através do anjo Gabriel.
O Alcorão contém as escrituras
desses profetas e traz as regras para quem quer servir a Alá. “A lei divina
constante nele é a lei que permanecerá vigente até o dia do Juízo, quando toda
a humanidade responderá perante Deus”.
Para quem crê, esses ensinamentos
passados pelos profetas trazem unidade, humildade, perdão, justiça social, amor
fraterno e a necessidade de observar as provas da bondade de Alá em toda a
criação.
Comparando o livro sagrado do
Islã com o de outras religiões, o xeque afirma que o Alcorão é o único que
continua fiel ao longo dos anos.
“Os livros sagrados anteriores sofreram
profundas alterações, e muito dos seus originais se perderam com o passar dos
séculos”.
Pós-graduado em ensinamentos do
Alcorão, jurisprudência e pensamento islâmico, Taleb Hussein al-Khazraji
trabalha na Mesquita Mohammad Mensageiro de Deus que fica no Brás, em São
Paulo, desde 1989.
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