Pesquisa da Uneal vai subsidiar documentário selecionado pelo Ministério da Cultura
Uma pesquisa desenvolvida
pelo Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros da Universidade Estadual de Alagoas
(NEAB-Uneal), com a coordenação do professor Clébio Correia de Araújo, vai
subsidiar a construção do documentário: ‘O Juremeiro de Xangô’, com direção da
premiada cineasta Arilene de Castro. As gravações estão previstas para serem
iniciadas ainda este ano, em Arapiraca.
O projeto do filme foi selecionado pelo edital ‘Curta afirmativo 2014: protagonismo de cineastas afro-brasileiros na produção audiovisual’, do Ministério da Cultura, e vai receber o aporte financeiro no valor de R$ 100 mil para a execução da obra.
“Fizemos um projeto para falar da
Jurema Sagrada, que é uma religião afro-ameríndia criada no Nordeste. A Jurema
é o retrato da diversidade cultural brasileira. Seu lastro ritual vem da
pajelança indígena e do uso da fumaça como instrumento de cura”, explicou o
pesquisador Clébio Correia.
O Candomblé e a Jurema Sagrada
serão retratados a partir do trabalho do Pai Alex Gomes da Silva,
cujos terreiro e templo estão localizados em Arapiraca. “A ideia é tratar desse
tema a partir da narrativa da vida do Pai Alex Gomes da Silva e seu duplo
pertencimento ao Candomblé e à Jurema”, ratifica Correia.
A proposta da iniciativa é dar
visibilidade às práticas religiosas, com a finalidade de promover o
conhecimento e o respeito à cultura afrodescendente. “Em Recife, há um trabalho
de divulgação, mas, aqui [em Alagoas], não há nenhum registro”, avaliou o
assistente de direção e responsável pelo desenho sonoro, Igor Machado.
O assistente de direção destacou que a seleção vem em um bom momento. “É uma oportunidade de retratar a cultura, em especial a religião afro-nordestina, ao mesmo tempo em que Arapiraca começa a discutir, a desenvolver o audiovisual”, frisou. As gravações terão o apoio do grupo arapiraquense Coletivo Arte Camaleão.
O assistente de direção destacou que a seleção vem em um bom momento. “É uma oportunidade de retratar a cultura, em especial a religião afro-nordestina, ao mesmo tempo em que Arapiraca começa a discutir, a desenvolver o audiovisual”, frisou. As gravações terão o apoio do grupo arapiraquense Coletivo Arte Camaleão.
Areias que falam
A cineasta alagoana Arilene de
Castro dirigiu, em 2009, o documentário: Areias que Falam, que foi vencedor do
DocTV, da TV Cultura. O filme, exibido em rede nacional, fala sobre a região da
foz do Rio São Francisco e três comunidades que vivem no entorno.
Fonte: http://aquiacontece.com.br
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