Liberdade de religião está cada vez mais comprometida
Os cristãos estão cada vez mais
impossibilitados de se reunirem para adorar a Deus.
De acordo com informações da
agência de notícias Associated Press, 86 pessoas foram mortas em ataques
do Boko Haram, só no mês de janeiro, na Vila Dalori, e em alguns campos de
refugiados no nordeste da Nigéria. Em um dos ataques, três mulheres-bomba
estavam entre os militantes islâmicos.
O relatório indica que os
militantes do Boko Haram estavam fortemente armados e resistiram às forças
militares durante um bom tempo. Os sobreviventes disseram que a polícia demorou
demais a chegar e agora temem novos ataques.
"Enquanto os militares
nigerianos lutam contra o Boko Haram, nas principais cidades do norte do país,
o grupo continua crescendo e se estabelecendo, tão perigoso e tão brutal como
nunca. Eles têm os focos principais e determinam as regiões que vão atacar,
então aumentam o número de homens-bomba e suicidas. O crescimento desse grupo
extremista tem surpreendido os nigerianos e compromete seriamente a liberdade
de religião nessas terras, especialmente porque o governo não consegue mais
garantir a segurança dos cidadãos de forma geral. Eles parecem atacar à
vontade. Os cristãos estão cada vez mais impossibilitados de se reunirem para
adorar a Deus", explica um dos analistas de perseguição.
A Nigéria está em 12º
lugar na Classificação da Perseguição Religiosa deste ano e as principais
fontes de perseguição são o extremismo islâmico e numa extensão menor: defesa
tribal, corrupção organizada e a criminalidade.
A perseguição está focada em
todos os tipos de cristianismo em muitos estados do norte. O nível de pressão
sobre os cristãos na Nigéria é comparável ao do ano passado e a violência
continua bem alta.
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