Professores de universidades federais organizam protesto no Rio e em SP
Professores,
servidores e alunos das universidades federais de São Paulo e do Rio de Janeiro realizam, nesta terça-feira (12),
protestos em apoio a greve geral que já atinge 52 instituições federais de ensino superior do País.
Em
São Paulo, docentes da Unifesp (Universidade Federal
de São Paulo) e da UFABC (Universidade Federal do ABC) devem se reunir pela
manhã na Rua XV de Novembro, no centro da capital.
De acordo
com Virgínia Junqueira, presidente da ADUNIFESP (Associação dos Docentes da
Unifesp), o objetivo do ato é reunir representantes de todos os campi das duas
instituições para discutir as reivindicações da categoria.
No Rio de
Janeiro, de acordo com a ADUFRJ (Seção Sindical da UFRJ), devem participar da
manifestação professores e alunos da UFRJ (Universidade Federal do Rio de
Janeiro), UFRRJ (Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro), UFF
(Universidade Federal Fluminense), CEFET-RJ (Centro Federal de Educação Tecnológica do Rio de Janeiro) e Unirio
(Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro).
O evento
promovido pelas cinco instituições deve começar no início da tarde em frente à
Candelária e seguirá em caminhada até a Praça XV, onde serão realizadas
atividades para explicar as razões da greve nacional.
Servidores
Na segunda-feira (11), também entraram em greve os trabalhadores técnico-administrativos em educação nas universidades federais e os funcionários federais do setor de geografia e estatística.
Na segunda-feira (11), também entraram em greve os trabalhadores técnico-administrativos em educação nas universidades federais e os funcionários federais do setor de geografia e estatística.
Na
quarta-feira (13), os servidores do Judiciário Federal e do Ministério Público
da União prometem cruzar os braços. Na mesma data, os servidores federais da
educação básica, profissional e tecnológica também devem paralisar os
trabalhos.
Segundo a
Condsef (Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal), que reúne
37 sindicatos em todo o País, a greve geral dos servidores federais deve
começar em 18 de junho e continuar por tempo indeterminado.
A medida
foi aprovada na última segunda-feira (4) por mais de 300 representantes
sindicais de 20 unidades da federação, reunidos em Brasília. Servidores
insatisfeitos marcharam na Esplanada dos Ministérios na terça-feira (5) e foram
recebidos em reunião no Ministério do Planejamento, mas segundo os grevistas,
não houve avanços nas negociações.
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