Mais de 80 morrem em universidade de Aleppo, dizem autoridades
Mais de 80 pessoas morreram e 160
ficaram feridas nesta terça-feira (15) em duas explosões na universidade da
cidade síria de Aleppo, em pleno período de provas, indicaram à AFP o
governador da província e um médico do hospital universitário da cidade.
"O balanço do atentado
terrorista, que teve como alvo nossos estudantes no primeiro dia de provas,
chega a 82 mártires e mais de 160 feridos", afirmou o governador Mohammad
Wahid Akkad.
"Foram mais de 80 mortos e
160 feridos", confirmou um médico do hospital universitário de Aleppo.
O presidente do Observatório
Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), Rami Abdel Rahman, afirmou que "os
mártires são estudantes e deslocados", acrescentou.
Rebeldes e regime rejeitaram a
responsabilidade por este massacre. Militantes contrários ao regime afirmaram
que as explosões ocorreram devido a um bombardeio aéreo efetuado pelas tropas
do regime, enquanto uma fonte militar síria assegurou que haviam sido provocadas
por dois mísseis terra-ar disparados pelos rebeldes, que erraram o alvo e
caíram no campus.
A agência oficial síria Sana
indicou "dois foguetes disparados por grupos terroristas" contra a
universidade situada no oeste da cidade.
"Era o primeiro dia de
provas. Estudantes e deslocados estão entra as vítimas", indicou a Sana. A
explosão causou danos na Faculdade de Belas Artes e na de Arquitetura,
indicaram estudantes.
Vídeos postados mostram o pânico
em um prédio universitário. Alguns jovens choram em meio a escombros no solo.
Apesar dos combates, a Universidade de Aleppo abriu suas portas em meados de
outubro. Ela está situada em um setor controlado pelo Exército.
Aleppo, segunda maior cidade do
país, está dividida desde julho do ano passado em bairros rebeldes e outros em
poder do Exército.
No início do inverno sírio,
várias ONGs haviam indicado que cerca de 30 mil deslocados, que fugiam dos
combates, haviam encontrado refúgio na cidade universitária.
Fonte: http://noticias.uol.com.br
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