Austrália é o país mais feliz do mundo, segundo OCDE
A Austrália foi eleita pela
terceira vez como o país mais feliz do mundo em um ranking da OCDE (Organização
para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico). O Brasil ficou em 33º lugar da
lista, uma posição acima do resultado do ano anterior.
O ranking compara os 34 membros
da OCDE, na maioria nações desenvolvidas e dois "parceiros-chave":
Brasil e Rússia.
Suécia, Canadá, Noruega e Suíça
vieram logo em seguida no ranking. A comparação foi feita com base em onze
critérios, tais como renda, saúde, segurança e moradia.
"A Austrália teve um
desempenho excepcionalmente bom na medida de bem estar, como se pode ver pelo
fato dela figurar entre os países melhor colocados em um grande número de
tópicos do 'Index da Vida Melhor'", diz o relatório da OCDE.
Mais de 73% dos 23 milhões de
habitantes com idades entre 15 e 64 anos possuem um trabalho remunerado, o
índice está acima da média dos países da organização. Além disso, a expectativa média
de vida no país, de 82 anos, também é alta.
Força da economia
A economia australiana registrou
mais de duas décadas de crescimento devido à demanda por seus recursos
naturais. A nação também conseguiu passar
ao largo da etapa mais difícil da crise financeira e foi o único grande país
desenvolvido que conseguiu evitar a recessão global de 2009.
Os países mais felizes do mundo
- Austrália
- Suécia
- Canadá
- Noruega
- Suíça
- EUA
- Dinamarca
- Holanda
- Islândia
- Grã-Bretanha
A força econômica do país está se
refletindo no dólar australiano, que atingiu os melhores patamares dos últimos
30 anos.
Porém, o governo está começando a
identificar alguns desafios ao crescimento, muitos deles relacionados à
desaceleração da atividade mineradora e ao aumento do desemprego.
Como resultado, o governo
australiano tenta diminuir a dependência econômica do país em relação à
mineração e desenvolver setores como o da construção e o da manufatura.
Outro desafio a ser vencido é o
atual aumento na disparidade de renda. De acordo com a OCDE, os 20% mais ricos
do país recebem rendimentos seis vezes superiores aos 20% mais pobres do país.
Brasil
Segundo a OCDE, o Brasil
conseguiu melhorar a qualidade de vida de seus cidadãos nos últimos anos. Em
geral, os brasileiros disseram estar mais satisfeitos com suas vidas do que a
média dos cidadãos dos outros países analisados.
Segundo o estudo, 82% da
população diz que tem mais experiências positivas em um dia corriqueiro
(sensação de descanso, orgulho, realização e prazer) do que negativas (dor,
preocupação, tristeza e tédio). A média dos países foi de 80%.
Contudo, quando o critério
analisado é a renda familiar, o Brasil ficou abaixo da média da OCDE, de cerca
US$ 23 mil anuais (R$ 46 mil). O estudo também verificou que 68%
dos brasileiros têm um emprego. O número é ligeiramente superior à média de 66%
dos países analisados.
Em educação, a OCDE verificou que
apenas 41% dos adultos com idades entre 25 e 64 anos no país possuem renda
equivalente à de um trabalhador com o ensino médio completo. A média desse
percentual nos demais países ficou em 74%.
Fonte: http://www.bbc.co.uk
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