Como escolher uma religião – Por Welliton Carlos
Você está interessado em uma
guinada espiritual? Deseja ter um encontro com o sagrado? Quer acreditar ou tem
sido levado a acreditar em algo mais do que comprar bens materiais, fazer sexo,
viajar, usufruir das criações humanas?
Então, chegou a hora de você ter uma
religião. Por mais que igrejas e templos sejam instituições amplamente
questionáveis, é possível congregar ao lado de inúmeras pessoas em busca de uma
experiência pessoal com o lado santo do mundo. Além do mais, ter fé,
comprovadamente, produz otimismo e boas emoções nas pessoas, motivando-as e
despertando o progresso.
Mas ter fé é fácil? Sob o ângulo
religioso, não. Exige esforços, dedicação, unção e muitos outros predicados.
Aqueles que acreditam na predestinação, por exemplo, avisam: não é o homem que
escolhe Deus, mas Deus que escolhe o homem. Daí que ter fé seria um segundo
passo, mais complexo e difícil. Todavia, dizem os defensores do livre arbítrio,
fazer parte de uma igreja, sim, é uma questão de autonomia de vontade.
Para isso, basta querer. Escolher
uma religião é algo que exige uma reflexão mais complexa do que torcer para um
time de futebol, entrar para a faculdade ou decidir que estilo de música ouvir.
Sua escolha religiosa pode modificar sua relação com a família, seus hábitos,
normas de conduta e o mais importante: seu interior.
Não faltam religiões no mundo: do
protestantismo ao catolicismo, existem inúmeras denominações e padrões
culturais de aproximação com forças maiores, entidades, deuses e espíritos. A
religião é um fato social. Conforme Emile Durkheim, trata-se de experiência
coletiva. O sociólogo francês parte do pressuposto de que os homens possuem uma
natureza religiosa e que todas sociedades formularam para si alguma religião.
Daí a primeira crise da ciência
com a religião: quem cria a religião é o homem. Para demonstrar como isso
acontece, portanto, Durkheim fez inúmeras incursões nas sociedades totêmicas e
mostrou como surgem os rituais e personagens sagrados, conforme, claro, a visão
científica.
Os primeiros sistemas de
representação que o homem produziu de si e do mundo são de origem religiosa.
Entretanto, nesta visão de mundo, não é o divino que cria a religião, mas o
homem através de sua experiência.
A crença surge exatamente aqui:
se você acredita que esse sistema (religião, igreja e mistério) são criações
divinas, então, você tem fé e está apto a aceitar crenças referentes às coisas
sagradas. Antes de prosseguir na escolha, um alerta: apesar de algo bastante
difícil, você pode buscar a espiritualidade sem a religião.
O filósofo Mário Sérgio Cortella
alerta que as pessoas podem ter ou não religiosidade. Conforme Cortella, o ser
humano pode “canalizar a religiosidade” para uma forma institucional, que
chamamos de religião. “Todavia, há muita gente com intensa religiosidade que
não tem religião”, explica Cortella.
Mas se você deseja conhecer uma
religião, siga na leitura das próximas linhas e veja aquela que mais se adequa
ao que você pensa e procure se informar sobre a liturgia e rituais, além do
conjunto de crenças.
Todos os santos
A Igreja Católica é a primeira
religião a se impor universalmente. É também uma das mais poderosas
instituições que existem. Basta verificar a quantidade de eventos suscitados na
Jornada Mundial da Juventude, que ocorreu em julho no Brasil. Milhares de
pessoas se debruçaram em um sistema de crenças produzido ao longo de quase dois
mil anos.
Padre César Garcia explica que a igreja Católica é fundada no
cristianismo, um sistema de crenças que surge a partir das práticas e vivências
de Jesus Cristo, sujeito histórico que existiu e modificou significativamente a
forma de pensar na antiguidade. “Um sujeito que, de fato, existiu, portanto,
histórico, um homem santo, que também era o Deus”.
A principal característica da
Igreja Católica é sua subordinação à autoridade suprema do papa, o bispo de
Roma considerado sucessor do apóstolo Pedro. Não bastasse, a Igreja Católica é
um governo, que se institui por meio do Estado do Vaticano.
A igreja Católica está inserida
em um contexto de proximidade com a Igreja Católica Ortodoxa e demais igrejas
protestantes e cristãs. E padre César faz questão de ressaltar, inclusive, sua
influência cultural e sincrética em outras religiões, como as africanas, que
não devem ser desvalorizadas ou menosprezadas.
A doutrina católica é diferente,
todavia, das protestantes em detalhes considerados relevantes para os adeptos:
enquanto os católicos devem obedecer a autoridade do papa e dos padres, os
protestantes seguem a orientação de seus pastores ou reverendos.
A Igreja Católica estabelece um
sistema de crenças, fundado em encontros de religiosos (os concílios) que
decidiram também pela intermediação divina realizada por meio de santos. Os
católicos, logo, acreditam que a intercessão por meio dos santos é algo
possível. Daí toda uma cultura de festejos, como festas juninas, uso de novenas
para agradecer a uma graça conseguida por um dos santos ou mesmo a oração à
Maria, a mãe de Deus, vista com parcimônia pelos protestantes.
Os evangélicos, por sua vez,
citam passagens da Bíblia para negar que exista esta possibilidade de oração a
outras entidades sagradas que não seja o Deus único. Uma das citações dos
protestantes é retirado de Atos (8:26): “Porque há um só Deus, e um só mediador
entre Deus e os Homens, Jesus Cristo Homem”.
Os católicos respondem com outros
trechos bíblicos, caso de Provérbios 15 (8,29): “O Senhor está longe dos maus,
mas atende à oração dos justos (santos)”. Justificam ainda sua busca pelos
santos através de outra leitura: “Eis que Miguel, um dos primeiros príncipes,
veio para ajudar-me.” (Daniel 10:13).
A Igreja Católica explica
que seu sistema de crenças foi revelado por Deus através dos tempos. Como os
protestantes, faz uso de um livro escrito pela comunidade judaica, o Antigo
Testamento. O ápice das crenças, entretanto, é o Novo Testamento, em que
aparece literalmente a figura de Jesus Cristo, que instituiu o Evangelho à
humanidade.
Culto sem intermediários
Uma das culturas religiosas que
mais tem crescido em Goiás é o culto ao Islâmico Alá, expressão em árabe
utilizada para se referir ‘Deus’. Existem mesquitas e espaços de ritualização
em Goiânia, Jataí, Anápolis, Trindade, Nerópolis, dentre outros municípios.
Na visão islâmica, Alá é único, a
única divindade, o criador do universo e onipotente. Então, como se
diferenciaria do Deus cristão? Antônio Gueiros Bezerra Júnior explica de forma
mais restrita: “Basicamente, é que nós adoramos somente a Deus, sem
intermediários. Diretamente. Tudo que fazemos é para Deus. Ele é único, não tem
filho nem nenhum semelhante”.
Ou seja, Jesus Cristo, figura reconhecida pelos
islamitas como um profeta, não ocupa o cargo de filho de Deus ou Deus. E nem
Maomé ocuparia esse espaço, como se costuma confundir.
“Ele é o último
mensageiro. Um ser humano assim como Jesus, todavia extremamente importante
para nossa religião devido os ensinamentos”, explica Antônio, da Juventude
Muçulmana de Goiânia.
No ritual muçulmano, diz Antônio,
o iman é o encarregado pelas práticas espirituais. Tem o dever de dirigir as
atividades superiores da mesquita e realizar intervenções de paz na comunidade.
O sacerdote muçulmano realiza casamentos e rituais fúnebres, bem como forma
novos xeques em entidades reservadas para o estudo do Corão.
Antônio Gueiros explica que
Malcom X, o pugilista Muhammad Ali (que se chamava Cassius Clay Jr.) e o músico
Cat Stevens são alguns dos mais celebres ocidentais que comungam com os ideais
muçulmanos.
Religiões para todos os gostos
Outras religiões existentes que
se adequam às diversas espécies de personalidades. Algumas toleram e aceitam
gays, as mais tradicionalistas, por sua vez, são rígidas.
Igreja Adventista do Sétimo Dia
Surgiu em 1863, de linha
protestante, mas que tem como diferencial a observância e respeito do sábado.
Não trabalham nem estudam neste dia, portanto. É a décima segunda maior
doutrina religiosa do mundo. Tem relativa dedicação aos estudos e ensino, assim
como os presbiterianos e batistas.
Uma das maiores personalidades da medicina
internacional, o neurocirurgião Ben Carson, é adventista. Pregam a separação do Estado
e igreja, desencorajando a política entre seus integrantes.
Cientologia
Igreja Cientológica é uma das
denominações mais polêmicas e excêntricas. Não tem uma representante em
Goiânia. Trata-se de conjunto de crenças e práticas criada por um roteirista
chamado L. Ron Hubbard (1911–1986). Teve início com um sistema de autoajuda
‘dianética’. Atores famosos como Tom Cruise fazem parte da igreja, que não é
das melhores em termos de rituais e boa fama.
Testemunha de Jeová
É uma denominação cristã reconhecida
pela atuação persistente de evangelização de casa em casa. Diferente dos
evangélicos, procuram primeiro o fiel em sua casa, onde oferecem uma série de
estudos gratuitos da Bíblia. Utilizam uma revista, ‘A Sentinela’, como elemento
propagandístico de sua doutrina. Realizam amplamente o serviço voluntário e
leituras específicas e mais fechadas da Bíblia. Maior polêmica: a questão da
transfusão de sangue, rejeitada como um dogma.
Igreja Anglicana
Surgiu de forma inesperada: a
Igreja da Inglaterra se separou da Igreja Católica quando o rei Henrique VIII
pediu a anulação de seu casamento e não foi atendido. Assim, a igreja se
separou mais por motivos políticos do que por discordância com a base da
doutrina. Se diz católica reformada. Detalhe: tem maior tolerância ao
homossexualismo. Existe uma igreja em Goiânia (Paróquia São Felipe).
Seicho no-ie
Devido à presença japonesa no
Brasil, a filosofia ou religião sincretista e monoteísta de origem japonesa tem
crescido entre os brasileiros. É contrária ao sectarismo e a ideia de que
outras religiões são incorretas ou concorrentes de suas ideias. Mistura
ensinamentos do budismo e cristianismo, com forte apelo moral. Está espalhada
em várias cidades.
Budismo
É uma filosofia milenar e de
incidência religiosa. É não-teísta, ou seja, não prega a existência de um Deus.
Os ensinamentos são atribuídos a Buda, que viveu no século VI a.C. Prega a
prática de boas ações e ações virtuosas, que produzem resultados positivos na
vida. Trata-se de doutrina completamente diferente do cristianismo, com
percepções místicas a respeito do sofrimento e do carma humano. Dignifica a
sabedoria.
Especialistas explicam como
chegar mais próximo de Deus
Brasil é o país do espiritismo
Uma das denominações religiosas
mais populares do Brasil, o espiritismo, cresceu 65% no Brasil em dez anos. O
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) afirma ainda que os
adeptos do espiritismo possuem as maiores proporções de pessoas com nível
superior completo (31,5%) e taxa de alfabetização (98,6%). Por outro lado, é a
religião com as menores percentagens de indivíduos sem instrução (1,8%) e com
ensino fundamental incompleto (15,0%).
Os números já revelam, assim, uma
denominação diferenciada. Como as igrejas protestantes, existem vertentes que
muitas vezes estão em lados quase que opostos. A doutrina espírita kardecista
foi organizada pelo pedagogo Allan Kardec, que inspirou uma corrente de
ensinamentos que se espalhou no Brasil.
Além da Bíblia, os espíritas se
baseiam no ‘O Livro dos Espíritos’, ‘O Livro dos Médiuns’, ‘O Evangelho segundo
o Espiritismo’, ‘O Céu e o Inferno’ e ‘A Gênese’. Uma das diferenças centrais
do espiritismo de Kardec com as demais crenças monoteístas é seu fundamento
científico. Funde-se, assim, ciência, filosofia e religião, numa prática que
tem muita semelhança com outras denominações, como a católica e protestante.
Assim como os protestantes, os
espíritas usam a música, teatro, dança e uma série de manifestações para
reverenciar aspectos da moral cristã e suas doutrinas filosóficas.
Espiritualmente, acredita-se na reencarnação, o que é uma heresia para os
demais cristãos.
Como os católicos, existe um
grande apreço para a realização de obras e o bem. Assim, doações e caridades se
destacam entre as práticas dos espíritas. Uma das ações controversas da
doutrina é a realização de sessões mediúnicas, existe a crença em poderes
paranormais para a realização de cura, revelação de obras literárias e mesmo
músicas de personalidades que morreram.
Escolha difícil entre protestantes
Se você não concorda com os
dogmas católicos, com a liturgia nem mesmo com as ideologias por trás da
igreja, é possível que esteja mais próximo da igreja ortodoxa católica ou
anglicana. Ou mais ainda próximo dos protestantes.
A questão é saber qual igreja
protestante melhor se encaixa em seu perfil. Existem denominações barulhentas,
onde pastores gritam como se fossem narradores de futebol e demonstram profunda
e visível emoção. Entretanto, existem cerimônias serenas e calmas, como se os
reverendos e pastores buscassem uma comunicação mais intimista com os fiéis.
As igrejas protestantes variam de
clássicas e tradicionais às pentecostais e neopentecostais. As clássicas seguem
um apego maior ao estudo da Bíblia e baixo interesse em política e rituais de
efeito. Ora-se mais, o volume sonoro das bandas de louvor é mais modesto,
existe uma discussão mais teológica. Já as igrejas neopentecostais se destacam
pela gritaria, uso da palavra pelo fiel e estilo mais agitado. Saber diferenciar
estas correntes é essencial.
Enquanto as igrejas tradicionais seguem um culto
mais voltado para o ensino uniforme da Bíblia, os neopentecostais pregam uma
teologia da prosperidade, que escuta e diz respeito às necessidades mais
imediatas e terrenas. Geralmente é dessas denominações o típico fiel que compra
um carro e logo plota “Presente de Deus”, como forma de agradecer o
financiamento. Tais igrejas acreditam que Deus atende seus pedidos de bens
materiais e prosperidade.
As tradicionais se voltam para questões mais
metafísicas e introspectivas, tornando o discurso religioso mais elitista e de
difícil entendimento para fieis menos adeptos da leitura.
Línguas estranhas
Do lado das igrejas tradicionais,
pode-se listar a Presbiteriana, a Metodista, Luterana, Batista, dentre outras.
Já as igrejas pentecostais mais populares são a Assembleia de Deus, Igreja Deus
é Amor e Congregação Cristã.
As neopentecostais são a maioria das mais
recentes, geralmente com nomes semelhantes às denominações originais, como é o caso
da Igreja Batista Renovada ou Presbiteriana Renovada, consideradas entidades
pós-modernas, que sincretizam ensinamentos bíblicos e práticas.
As novidades
denominativas, como Igreja Universal, Igreja Internacional, Videira, Sara Nossa
Terra, são as principais exemplificações das neopentecostais, cuja
característica mais próxima das pentecostais é o ato de falar línguas
estranhas.
O pastor Antônio Almeida afirma
que as igrejas evangélicas, em sua maioria, não se obrigam a seguir uma
entidade maior, um concílio, uma reunião de igrejas. “É o caso da expressão
‘Assembleia de Deus’, que pode ser usada por qualquer interessado”, diz.
Almeida quer dizer que muitas vezes uma assembleia nada ter a ver com outra,
apesar de usarem termo semelhante para identificar o templo. A mesma
desorganização não se repete dentre os protestantes tradicionais, ligados à
denominações já antigas.
Almeida explica ainda que as
populares marchas, para Jesus e em defesa de temas morais evangélicos, costumam
ser realizadas pelas demais denominações. “Os tradicionais não participam. São
mais discretos. Também não costumam se envolver com política”.
Uma Igreja Católica diferente
Ao contrário de outras
denominações ‘católicas’ não reconhecidas ou desaprovadas pelo Vaticano, a
Igreja Católica Ortodoxa mantém viva uma história aproximadamente de dois mil
anos. Ela surge da divisão do estado romano, devido a interferências políticas.
Teve atritos com o Vaticano, mas é historicamente reconhecida.
Por abranger tanto tempo, é uma
das denominações que se diz herdeira da igreja primitiva, a primeira que esteve
ativa entre 30 e 325 d.C. da mesma forma que a Igreja Católica do papa
Francisco, ela preserva o respeito às imagens e uso de vestes litúrgicas, na
verdade, a pompa da vestimenta é ainda maior.
Padre Rafael Magul, da Igreja São
Nicolau, de Goiânia, explica ao DM que sua igreja tem também na Bíblia o
principal objeto de intermediação e exercício de fé. Sua igreja também obedece
aos sete sacramentos católicos, batismo, confirmação (ou crisma), eucaristia,
reconciliação (ou penitência), unção dos enfermos, ordem e matrimônio.
“Uma das características
fundamentais é a espiritualidade. A teologia traz uma luz para o pensamento.
Tentamos ensinar a pensar com o coração. E na prática é ser um espelho vivo de
Cristo. A Igreja Ortodoxa traz a reflexão da obra, da alegria, da humildade,
tem uma forma de serviço”, explica padre Rafael Magul.
A diferença mais aparente e fácil
de identificar com a Igreja Católica refere-se exatamente a sua disposição
política de não reconhecer a autoridade do papa. Com o tempo, a partir da
separação dos estados, a cultura de cada comunidade interferiu na solidificação
de seus rituais.
O voto de castidade é opcional
para padre ortodoxo e obrigatório para bispo. Os católicos, ao contrário,
pregam a castidade absoluta. Outras diferenças dizem respeito ao calendário,
sendo que a quaresma para os ortodoxos dura 47 dias, sete a mais do que para os
católicos do Vaticano. Outra diferença de calendário: os ortodoxos comemoram o
Natal no dia 7 de janeiro.
Facilitadora da fé
Ninguém precisa de religião para
ser ‘salvo’. Muito menos a religião significa uma instituição absolutamente
séria. Todavia, é o local mais fácil para praticar a fé, cientificamente
considerada necessária para o homem.
Pesquisa
Estudo de 2009, demonstra que 29%
das pessoas que frequenta cultos religiosos pelo menos uma vez por semana
aumentaram sua expectativa de vida se comparada com quem não frequentou nenhuma
cerimônia. Foram estudadas 126 mil pessoas.
Abuso de drogas e álcool
Pesquisa do Centro Nacional de
Adição e Abuso de Drogas dos EUA comprova: adultos que não frequentam
cerimônias religiosas apresentam cinco vezes mais possibilidade de se dedicar
ao uso de álcool e drogas, prejudiciais para a saúde.
Hipertensão
Cerca de 40% das pessoas que
frequentam igrejas apresentam menor incidência de hipertensão do que os não
religiosos. Para aqueles que frequentam igrejas, é possível aumentar em 7 anos
a expectativa de vida. Para os não adeptos da fé, diminui o tempo na mesma
proporção.
Fonte: http://www.dm.com.br
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