Templo Ecuménico Universalista em Miranda do Corvo – Por Gerson Ingrês
A Fundação ADFP (Assistência,
Desenvolvimento e Formação Profissional) colocou a concurso a empreitada para a
construção do Templo Ecuménico Universalista.
O objectivo principal deste
Templo, a ser implantado no lugar de Fernandinho (antigo marco geodésico), no
cume da colina sobranceira ao Parque Biológico da Serra da Lousã, é criar um
espaço de encontro e meditação para crentes de todas as religiões, que não
exclua os ateus na busca da Verdade.
O Templo, evidenciando as três
religiões do Deus de Abraão, não exclui os politeístas, nem os agnósticos ou
ateus, criando no exterior um “Pátio dos Gentios” onde o diálogo entre todas as
religiões seja possível.
Numa referência histórica comum
aos monoteístas o comprimento, altura e largura do Templo de Salomão são
transpostos para o projecto de arquitectura. As medidas do santíssimo do
Santíssimo do Templo de Salomão são a dimensão da zona central espiritual.
O espaço onde se insere o Templo,
rodeado por uma floresta onde predomina o eucalipto, poderá ser acedido por um
percurso rodoviário através de uma estrada próxima do nó da A13, ou por um
percurso pedonal que se inicia a partir do Parque Biológico da Serra da Lousã,
na base do monte.
O Templo Ecuménico Universalista
visa promover o diálogo inter-religioso, conduzindo à aproximação dos homens e
à paz universal. O valor para efeito do concurso é
de 295.000,00€.
O processo de concurso para
execução da empreitada de “Construção de Templo Ecuménico” encontra-se patente
no Gabinete de Engenharia e Património da Fundação ADFP, onde pode ser
examinado, durante as horas de expediente.
O prazo de apresentação das
propostas é até às 10h do dia 21 de Novembro no Gabinete de Engenharia e
Património da Fundação ADFP. As obras serão iniciadas ainda em
2014, para que a obra seja concluída em 2015, aguardando a Fundação que a
Câmara emita a licença de construção.
A declaração de interesse público
foi publicada no Diário da República, 2ª série, n.º 149, 5 de Agosto de 2013,
por despacho do Secretario de Estado do Ambiente e do Ordenamento do Território
(Despacho n.º 10245/2013).
A ADFP iniciou este projecto
através de uma deliberação votada por unanimidade na primeira reunião do
Conselho Geral da Fundação após o reconhecimento do seu interesse público.
A Fundação assume que tem como
objectivo promover a difusão de valores civilizacionais humanistas e
nomeadamente a Tolerância e o Respeito pela diferença.
A Fundação ADFP foi escolhida
em 2014 para, com o Parque Biológico/ Templo Universalista, representar
Portugal no Prémio Internacional da UNESCO: MADANJEE SINNGH, para a promoção
da Tolerância e Não-violência.
Fonte: http://local.pt
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