Apesar do desagrado do Partido Comunista, cada vez mais chineses celebram o Natal
Faixas de "Feliz Natal"
são expostas abertamente nas ruas comerciais do país.
Faixas de "Feliz Natal!"
são expostas abertamente nas ruas comerciais da China comunista. "É um
sério desafio", de acordo com a Academia Chinesa de Ciências Sociais, que
vê no crescente interesse dos chineses pelo Natal "um novo avanço da
cristianização".
Nas grandes cidades, muitas lojas e ruas comerciais estão vestidas com as cores natalinas. Há imagens de Papai Noel, árvores de Natal e canções de Natal por toda parte. Alguns acham que tudo é uma abordagem puramente comercial; outros que é o apelo cultural da modernidade, associada com o Ocidente.
"O frenesi de Natal"
Entre as entidades intelectuais mais próximas do poder central, este fascínio pelo Natal é observado com cautela, quando não com hostilidade.
Nas grandes cidades, muitas lojas e ruas comerciais estão vestidas com as cores natalinas. Há imagens de Papai Noel, árvores de Natal e canções de Natal por toda parte. Alguns acham que tudo é uma abordagem puramente comercial; outros que é o apelo cultural da modernidade, associada com o Ocidente.
"O frenesi de Natal"
Entre as entidades intelectuais mais próximas do poder central, este fascínio pelo Natal é observado com cautela, quando não com hostilidade.
O
fenômeno é visto como “contrário ao espírito de patriotismo” defendido pelos
líderes chineses. Em maio passado, a Academia Chinesa de Ciências Sociais
publicou um livro que detalha os "mais sérios desafios" que estão
surgindo no país.
Foram citados explicitamente quatro: os ideais democráticos
exportados pelas nações ocidentais, a hegemonia cultural ocidental, a
disseminação da informação através da internet e a infiltração religiosa.
Em artigo publicado pela organização Churches of Asia [Igrejas da Ásia], um grupo de dez estudantes de doutorado analisa o fenômeno denunciado como "frenesi do Natal" e apela ao povo chinês para rejeitá-lo.
Em artigo publicado pela organização Churches of Asia [Igrejas da Ásia], um grupo de dez estudantes de doutorado analisa o fenômeno denunciado como "frenesi do Natal" e apela ao povo chinês para rejeitá-lo.
Segundo os
estudantes, a “febre do Natal” na China demonstra a perda da primazia da “alma
cultural chinesa” e o colapso da “subjetividade cultural chinesa”. Eles
convidam seus compatriotas a terem grande cuidado com o que consideram “um novo
avanço da 'cristianização'” em seu país.
Confira alguns destaques do texto:
"Festa da Sagrada Natividade" nas escolas
"O pior é que, nos jardins de infância e nas escolas primárias e
secundárias, os professores compartilham com as crianças a ‘festa da Sagrada
Natividade’, montam ‘árvores do nascimento de Jesus’, distribuem ‘presentes
pelo nascimento de Jesus’, fazem ‘cartões do nascimento de Jesus’ e, assim,
imperceptivelmente, semeiam na alma das crianças uma cultura importada e uma
religião estrangeira".
"Ausência total de valores"
"... A perda total de referência ética, a moralidade em decadência, a
falta de sinceridade e um nível insuficiente de cultura leva os chineses a
buscar um porto seguro para o seu corpo e para a sua alma; a perturbação mental
causada pelo ‘desencantamento’ da modernidade, junto com a ausência total de
valores, tem incentivado as pessoas a redescobrirem o sentido da vida
religiosa. Além disso, a festa de Natal é orquestrada e utilizada por
fabricantes e varejistas como um grande evento comercial com fins
lucrativos".
Fonte: http://www.aleteia.org
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