Emmanuelle Mignon, a "madre superiora" por trás de Sarkozy - Por Philippe Ridet
As suas instruções são claras. Nada de perfil, nada de entrevista, nada de fotos: "Isso vai de encontro à minha concepção mais elementar de Estado... Eu já recusei todos os pedidos que me fizeram". Num momento em que não faltam conselheiros do Elysée (sede da presidência) que dimensionam a sua influência em função do número de artigos publicados a seu respeito, a diretora de gabinete de Nicolas Sarkozy enumera as ofertas que ela andou recusando: "Eu disse não ao 'Le Figaro', eu disse não ao 'Le Point', eu disse não ao 'L'Express'...". Um pouco mais tarde, ela se mostra mais maleável: "Eu concordo em ajudar vocês, em relação a detalhes que precisam ser esclarecidos". Esta discrição forçaria o respeito, não tivesse Emmanuelle Mignon, 40 anos, se exibido sob a luz dos holofotes e chamado a atenção por sua própria iniciativa, assinando diversos dos discursos controvertidos de Nicolas Sarkozy a respeito da religião: na basílica S...