Pós-graduação: o desafio de ser aluno outra vez – Por Márcia Scapaticio e Ana Ligia Scachetti
Saiba o que fazer para ingressar na pós-graduação em 2013 e
aprimorar seus conhecimentos
A pausa do meio do ano letivo é
um bom momento para avaliar os seus conhecimentos e pensar na continuidade da
sua formação.
Há inúmeras oportunidades de aprimoramento que contribuem com a
prática em sala e também com o futuro profissional. E, para começar a cursar
uma pós-graduação em 2013, o planejamento precisa ser iniciado imediatamente.
As instituições têm autonomia para definir os calendários. Então, fique de olho no período de inscrição das que são do seu interesse. Nas áreas de Educação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), por exemplo, ele se inicia em julho e a seleção ocorre no mês seguinte. Já outras, como a Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), abrem processos seletivos só no primeiro semestre. Algumas instituições particulares fazem provas duas vezes por ano.
Assim como as datas, a diversidade de programas oferecidos também é grande. Os lato sensu são os mais procurados, por serem mais curtos - duram de um a dois anos. Aí se inclui a especialização, o nível mais básico da pós, que pode ser na mesma área da graduação ou outra e deve ter pelo menos 360 horas-aula.
Já os cursos de pós-graduação stricto sensu - que chegam a 177 na área de Educação segundo a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) - são em nível de mestrado e doutorado. O primeiro pode ser profissional ou acadêmico e dura pelo menos dois anos. O tempo de aula não é muito longo, mas a pesquisa, as leituras e a dissertação final exigem bastante dedicação. O doutorado, voltado para a formação de pesquisadores e professores universitários, dura até cinco anos e é finalizado com a defesa de uma tese.
Se você já está pensando na dificuldade de incluir mais essa atividade em sua agenda, um modelo que vem crescendo bastante e pode ser uma alternativa é o dos cursos a distância. Alguns permitem que o aluno faça as tarefas nos dias que preferir, mas mesmo nesse formato a dedicação precisa ser intensa.
Em ambos os casos, curso virtual ou presencial, deve-se prestar atenção no credenciamento feito pela Capes. Isso garante que o diploma será válido. "Conversar com ex-alunos e com a coordenação também é uma boa forma de se informar sobre a qualidade dos programas", comenta João Silveira, vice-presidente da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (Anped).
Para quem se preocupa com o preço dos cursos, há programas gratuitos e também bolsas de estudos. O governo federal e fundações estaduais oferecem incentivos para que os professores da Educação Básica ingressem no mestrado e é possível se informar sobre eles no portal da Capes.
Por fim, para tornar a experiência mais enriquecedora, é importante avaliar bem o tema a ser pesquisado. Liliana Ferreira, professora da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), sugere que o aluno opte por algo que interessa particularmente a ele, sem se prender à escola em que atua. Uma boa escolha pode até abrir novas oportunidades na carreira.
As instituições têm autonomia para definir os calendários. Então, fique de olho no período de inscrição das que são do seu interesse. Nas áreas de Educação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), por exemplo, ele se inicia em julho e a seleção ocorre no mês seguinte. Já outras, como a Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), abrem processos seletivos só no primeiro semestre. Algumas instituições particulares fazem provas duas vezes por ano.
Assim como as datas, a diversidade de programas oferecidos também é grande. Os lato sensu são os mais procurados, por serem mais curtos - duram de um a dois anos. Aí se inclui a especialização, o nível mais básico da pós, que pode ser na mesma área da graduação ou outra e deve ter pelo menos 360 horas-aula.
Já os cursos de pós-graduação stricto sensu - que chegam a 177 na área de Educação segundo a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) - são em nível de mestrado e doutorado. O primeiro pode ser profissional ou acadêmico e dura pelo menos dois anos. O tempo de aula não é muito longo, mas a pesquisa, as leituras e a dissertação final exigem bastante dedicação. O doutorado, voltado para a formação de pesquisadores e professores universitários, dura até cinco anos e é finalizado com a defesa de uma tese.
Se você já está pensando na dificuldade de incluir mais essa atividade em sua agenda, um modelo que vem crescendo bastante e pode ser uma alternativa é o dos cursos a distância. Alguns permitem que o aluno faça as tarefas nos dias que preferir, mas mesmo nesse formato a dedicação precisa ser intensa.
Em ambos os casos, curso virtual ou presencial, deve-se prestar atenção no credenciamento feito pela Capes. Isso garante que o diploma será válido. "Conversar com ex-alunos e com a coordenação também é uma boa forma de se informar sobre a qualidade dos programas", comenta João Silveira, vice-presidente da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (Anped).
Para quem se preocupa com o preço dos cursos, há programas gratuitos e também bolsas de estudos. O governo federal e fundações estaduais oferecem incentivos para que os professores da Educação Básica ingressem no mestrado e é possível se informar sobre eles no portal da Capes.
Por fim, para tornar a experiência mais enriquecedora, é importante avaliar bem o tema a ser pesquisado. Liliana Ferreira, professora da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), sugere que o aluno opte por algo que interessa particularmente a ele, sem se prender à escola em que atua. Uma boa escolha pode até abrir novas oportunidades na carreira.
O que fazer antes da
matrícula
1. Refletir sobre os seus interesses pessoais de estudo com vista a seu futuro profissional.
2. Pesquisar os cursos que atendem às áreas temáticas escolhidas.
3. Conhecer as linhas de pesquisa e os professores de cada programa.
4. Visitar a instituição de ensino e checar a infraestrutura dela.
5. Iniciar leituras de referência sobre o tema que pretende pesquisar.
6. Analisar o edital, observando os detalhes do processo de seleção.
7. Iniciar a preparação do projeto de pesquisa com base nas leituras realizadas.
8. Preparar a documentação necessária para a inscrição.
9. Reservar um tempo para a leitura de textos indicados no edital.
10. Participar de todas as etapas de seleção, conforme o cronograma.
11. Aguardar a divulgação dos resultados e se preparar para o início das aulas.
12. Rever sua rotina, prevendo tempo para os estudos.
Consultoria Liliana Ferreira, da UFSM.
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