Estudo mostra que 75% das mulheres são felizes na igreja - Por Jarbas Aragão
As mulheres são a espinha dorsal
de um número crescente de igrejas evangélicas. Elas são mais propensas que os
homens a serem vistas nos bancos, servindo como voluntárias e professoras de
diferentes grupos, incluindo na escola dominical.
No entanto, o que elas pensam
sobre ocupar esses papéis na igreja? Será que elas se sentem valorizadas? Elas
estão satisfeitas com seu nível de envolvimento e oportunidades para liderar?
O fato é que as mulheres
evangélicas de hoje em dia podem fazer nas suas igrejas quase tudo o que os
“líderes” homens fazem. A pesquisa recém-divulgada do Grupo Barna,
especializado em coletar dados junto aos cristãos evangélicos, tenta responder
algumas das perguntas propostas acima.
O Instituto Barna de Pesquisas
aponta em um novo estudo que apenas 24% das entrevistadas dizem que sua igreja
não permite mulheres na equipe pastoral, enquanto 62% dizem que todas as
funções pastorais estão disponíveis para as mulheres.
Quatro em cada cinco mulheres
entrevistadas concordam que a sua igreja “valoriza a liderança de mulheres,
tanto quanto a dos homens”. Mais de 70% disseram que estão “realizando um
ministério significativo” em sua igreja, e 55% “espera que sua influência
aumente”.
No entanto, mais de 30% das
mulheres sentem-se “conformadas” com suas baixas expectativas em relação à
igreja e 20% se sentem “subutilizadas”. O dado mais intrigante é que
quase 75% das mulheres entrevistadas acreditam que “podem e devem fazer mais
para servir a Deus”.
O presidente do Grupo Barna,
David Kinnaman, diz que este estudo ajuda a gerar um debate mais profundo sobre
o papel das mulheres nas igrejas. Enquanto muitas mulheres estão satisfeitas
com suas igrejas, um número crescente evita a igreja, disse ele.
“A pesquisa mostra que há uma
enorme pluralidade de experiências para as mulheres nas igrejas de hoje, desde
as que estão muito satisfeitas até as que acreditam que a igreja é um dos
lugares menos agradáveis para elas estarem”, disse Kinnaman.
O estudo constituiu de uma série
de perguntas feitas por telefone, com mulheres acima dos 18 anos que se
identificaram como evangélicas e assistiram a pelo menos um culto em igreja
cristã nos últimos meses. A margem de erro é estimada em +/- 4,1 pontos
percentuais.
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