USP sobe 30 posições no ranking da QS World University
A Universidade de São Paulo (USP)
subiu 30 posições e alcançou o 139º lugar no ranking britânico QS World
University de 2012 , divulgado no dia 10 de setembro.
Com a 228ª colocação,
sete a mais em relação ao ano anterior, a Universidade Estadual de Campinas
(Unicamp) foi a segunda instituição brasileira mais bem classificada. Em
terceiro lugar está a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), na 333ª
colocação. Pela primeira vez, o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT)
aparece no topo da lista, seguido pela Universidade Cambridge, pela
Universidade Harvard e pela College London, em quarto.
Anualmente, a QS avalia cerca de 2
mil universidades e mais de 700 são consideradas para o ranqueamento das 300
melhores. Dos seis indicadores usados, o mais importante é o de “Reputação
acadêmica” (40% da avaliação). Os outros critérios são “Citação por docente”
(20%), “Razão de estudante por docente” (20%), “Reputação junto ao empregador”
(10%), “Internacionalização do corpo discente” (5%) e “Internacionalização do
corpo docente” (5%).
Dominância regional
Em 2010, a USP já havia subido 84
posições no ranking mundial, ficando pela primeira vez entre as 200 melhores.
Agora, pelo segundo ano consecutivo, a instituição ficou em primeiro lugar no
ranking feito exclusivamente com universidades da América Latina, seguida pela
Pontifícia Universidade Católica de Chile, que no ranking mundial ficou na 195ª
colocação.
A Unicamp está em terceiro no
ranking latino e, em quarto, vem a Universidade de Chile, que ficou em 225º
lugar na lista mundial.
O ranking da América Latina foi
divulgado pela primeira vez em 2011 e adota pesos diferentes para os critérios
de avaliação. Texto divulgado no site da QS ressalta a forte posição de
dominância do Brasil, uma vez que das 250 universidades mais bem avaliadas na
região, 65 são brasileiras.
“Mesmo levando o tamanho do país
em consideração, isso sugere um impressionante nível de dominância regional”,
diz o texto.
Segundo a QS, a boa performance
do Brasil deve-se parcialmente ao esforço nacional para aumentar o acesso à
educação superior e às políticas voltadas para elevar a qualidade e à
quantidade das pesquisas científicas.
“Embora o Brasil ainda tenha
muito a melhorar antes de alcançar o objetivo de ter um sistema de ensino
superior genuinamente de classe mundial, a confirmação de sua dominância
regional oferecida pelo ranking deste ano aponta um progresso encorajador”,
conclui o texto.
Mais informações: www.topuniversities.com/university-rankings
Fonte: http://agencia.fapesp.br
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