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O conteúdo do livro: "A Igreja santa e pecadora de todos os dias”, do autor Reinaldo Sapag, convida à reflexão sobre a realidade da Igreja, "a de todos os dias”. 

Talvez, este seja o ponto central, a publicação diz que, na Igreja de hoje, em particular, a chilena, a Pessoa de Jesus não aparece de maneira transparente. Está obscurecida porque, em sua missão, faz tempo que não é Jesus o centro de sua propaganda.

Em seu discurso e ação, a Igreja de hoje, aponta o livro, é autorreferente, como se ela fosse o centro da fé. 

"Todos sabemos que não é assim, porque o centro da fé reside no que Jesus comprometeu sua vida até entregá-la: o reino do seu pai. A Igreja é um instrumento para fazer crer, por seu testemunho de vida, que é possível esse Reino, porque ela o vive e o anuncia”, afirma o articulista e sacerdote chileno Óscar Jiménez.


Ele considera que o livro de Sapag é "honesto” porque adentra na prática desta Igreja, aonde há "trigo e erva daninha”. 

Estão os abusos, escândalos e o despotismo do poder hierárquico, mas também está a vida de fé do povo simples, de pastores (as), que procuram acompanhá-lo com ternura, proximidade e carinho. Por isso é "santa e pecadora todos os dias”.




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