Sri Prem Baba, o canal do amor – Por Ana Elizabeth Diniz
Líder humanitário chega à capital
para lançar livro e promover festival.
O mestre espiritual
Sri Prem Baba considera que o amor é o solvente universal para todos os males e
que o egoísmo é a principal doença da humanidade.
Sri Prem Baba é mestre espiritual
de uma antiga linhagem indiana, a Sachcha. Nascido no Brasil, seu trabalho é
construir pontes entre o ocidente e o oriente, entre a ciência e a
espiritualidade, unindo saberes com o propósito de restabelecer e elevar
valores humanos, espirituais e sociais.
Para entender a complexidade
humana, formou-se em psicologia. Na Índia foi buscar respostas para os
complexos dilemas do mundo e encontrou seu mestre espiritual. Desde então, vive
entre o Brasil e a Índia. “Sou como um canal do amor que está a serviço de criar
uma cultura de paz e prosperidade na nossa sociedade”, define-se.
Aos 50 anos, ele acaba de lançar
seu quarto livro, “Amar e Ser Livre – As Bases para uma Nova Sociedade”.
O livro é fruto da convicção de
que “por meio dos relacionamentos, temos a chance de despertar o amor que está
adormecido em nós. E o amor é o solvente universal para todos os males. Me
refiro ao amor verdadeiro, não ao “amor” da forma como é concebido comumente. O
termo vem sendo usado para expressar qualquer coisa, menos o amor verdadeiro,
que é sinônimo de altruísmo”, diz o líder espiritual.
Ele considera que o amor, para
ser verdadeiro, precisa ser desinteressado. “Amor e liberdade são qualidades
inseparáveis. Não pode haver amor sem liberdade e não pode haver liberdade sem
amor. O amor é o que nos liberta do sofrimento, é o que viemos realizar nesse
plano. E ao realizar o amor, nos tornamos livres. Isso vale tanto para a esfera
pessoal quanto para a social. Se pudéssemos ser verdadeiramente amorosos, não
haveria tanto sofrimento nesse mundo”.
Prem Baba acredita que a meta do
ser humano nesse planeta é a experiência do amor livre, que é sinônimo de amor
desinteressado. “Enquanto indivíduos e sociedade, precisamos passar por uma
profunda cura. Em primeiro lugar é preciso ter coragem de olhar para si mesmo,
buscando encontrar na própria biografia as causas para as insatisfações no
momento presente. Essa busca é o início do processo de cura. Esse processo
passa pelo descondicionamento de crenças limitantes, pela retirada de máscaras,
até que estejamos aptos para chegar ao núcleo, à origem da dor, de onde nasceu
a carência afetiva”.
Para o mestre, a saída está na
liberação dessa carência e da crença de que o indivíduo depende do outro para
ser feliz.
Fonte: http://www.otempo.com.br
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