Primeiro-ministro iraquiano culpa 'ódio religioso' por violência no país
O
primeiro-ministro iraquiano, Nuri al-Maliki, declarou nesta quinta-feira (16)
que a onda de violência que atinge o país é o resultado do "ódio
religioso", após vários ataques na quarta-feira (15) que deixaram 34
mortos e 80 feridos.
"O banho de
sangue é o resultado do ódio religioso, e esses crimes são o resultado de uma
mentalidade sectária", afirmou.
Na quarta-feira,
atentados em sete diferentes bairros de Bagdá, em sua maioria xiitas, deixaram
34 mortos. Outros ataques em Kirkuk e Mosul, no norte do país, e em Tarmiya, 45
km ao norte de Bagdá, também fizeram feridos.
A tensão tem
aumentando entre o governo de Nuri al-Maliki, um xiita, e a minoria sunita do
país, que acusa as autoridades de hostilizar sua comunidade com prisões
injustificadas sob falsas acusações de que seus membros estão envolvidos em
"atividades terroristas".
Nas regiões de
maioria sunita um movimento de contestação eclodiu há cinco meses. O governo fez
algumas concessões com libertação de prisioneiros e aumentou os salários dos
combatentes sunitas que lutam contra a Al-Qaeda,
mas o problema não foi resolvido.
Embora a
violência no Iraque tenha diminuído em relação aos anos de
2006 e 2007, os ataques ainda são numerosos e quase cotidianos. Mais de 200
pessoas morrem a cada mês.
Fonte: http://g1.globo.com
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