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Mostrando postagens de fevereiro 18, 2008

A direita religiosa se retrai, mas não abandona a "guerra cultural" Por Peter Steinfels Para o The New York Times

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Em toda parte há obituários da direita religiosa para se ler. O novo livro de Jim Wallis, "The Great Awakening" ("O Grande Despertar, em tradução livre), traz o subtítulo "Recuperando a Fé e a Política em uma América Pós-Religiosa." O livro de E.J.Dione Jr., "Souled Out" tem como subtítulo "Reabilitando a Fé e a Política Depois da Direita Religiosa." O subtítulo do novo livro de David P. Gushee, "The Future of Faith in American Politics" (O Futuro da Fé na Política Norte-americana"), contrapõe "O Testemunho Público do Centro Evangélico" ao da direita religiosa. Às vezes escancaradamente declarada e outras vezes subentendida, há a esperança de que o declínio da direita religiosa venha a atenuar o que os americanos vêem como a guerra das culturas. Não há dúvidas de que muitos cristãos evangélicos e católicos romanos conservadores tenham ficado muito desencantados tanto com o programa político como com o que ele

Umbandistas discutem ‘mercado’

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Presente ao seminário de umbanda, ex-secretário de Justiça de SP, Hédio Silva Júnior, diz que religião visa o bem-estar. A religião deve ser vista como um instrumento para a promoção do ser humano e não como uma disputa de mercado. A afirmação foi feita pelo professor de direito e advogado Hédio Silva Júnior, ontem, no 1º Seminário Regional de Lideranças da Umbanda , realizado no Teatro Municipal de Bauru. Ele foi secretário de Justiça do Estado de São Paulo no governo Geraldo Alckmin.Convidado para falar sobre a criação do Código de Ética da Umbanda, Silva ressaltou que a sociedade não pode admitir a questão do mercado religioso. “A religião não é para poder disputar poder aquisitivo”, afirmou. “O propósito dela é a construção de uma cultura de paz, de permitir a felicidade e o bem-estar humano”. Ele criticou as práticas de charlatanismo feitas por algumas pessoas em nome da religião. Segundo ele, ações dessa natureza são características da condição humana, mas o problema é quando s

Ensino superior é tema de colóquio internacional na Uefs

Estão abertas as inscrições para o 1º Colóquio Internacional de Ensino Superior - Complexidade e Desafios na Contemporaneidade que pretende expor e socializar os resultados de pesquisas que contemplam o ensino superior, desenvolvidas por educadores de diversos países. O evento, previsto para o período de 26 a 29 de outubro de 2008 , é promovido pelo Grupo de Estudo e Pesquisa sobre Pedagogia [Nufoc], da Universidade Estadual de Feira de Santana [Uegs], em parceria com instituições do Brasil e do exterior. Os interessados devem acessar o site da Uefs .

Livros que Clio Recomenda - Bauman, um visionário na sociedade da paranóia

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Franklin Roosevelt concluiu seu discurso de posse, em 1933, dizendo: “Permitam-me afirmar minha crença inabalável de que a única coisa que devemos temer é e próprio medo.” No filme Alice nas Cidades, de Wim Wenders, a personagem principal confessa só ter medo do seu medo. O fato é que vivemos numa época de temores: difusos, dispersos e indistintos. Criamos uma parafernália de mecanismos que nos auxiliam a ter a ilusão de que controlamos o imprevisto. Carros blindados, edifícios murados, vidros escurecidos, condomínios fechados; todo esse conjunto lega a frágil certeza de que estamos protegidos. Mas o efeito final acaba sendo oposto: quanto mais nos protegemos, mais nos sentimos inseguros, com medo do que conhecemos e do que está por vir. E essa sensação não é nova. Lucien Febvre tratou da experiência de se viver na Europa do século 16 e a resumiu da seguinte maneira: “Medo sempre e em toda parte.” O historiador mostrava, em Le Problème de L’Incroyance Au XVI Siècle , os vínculos prof