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Mostrando postagens de outubro 22, 2010

Ciência e fé: por um diálogo fecundo e transformador - Por Cleiton José Senem

Ciência e religião, razão e fé, quando vistas rapidamente parecem ser contraditórias. Mas será isso verdade? Conhecendo a história da humanidade pode-se perceber que a relação entre fé e razão é muito antiga. Alguns pensadores dizem que desde o início da filosofia (séc. VI a.C.) há uma tensão entre ambas. O período patrístico (séc. I - VII d.C.) é marcado por um diálogo profundo entre razão e fé; onde os padres da Igreja encontraram na filosofia a sustentação racional para construção de uma teologia cristã. Na Idade Média, especialmente no período escolástico, houve uma supremacia da fé sobre a razão. Tomás de Aquino dizia que razão e fé não são contraditórias. A separação entre ciência e fé iniciou-se propriamente dita na Idade Moderna, a partir do século XV. O século XVII marcado pelo empirismo e pelo surgimento da ciência moderna, seguido pelo racionalismo iluminista do século XVIII foi o momento auge deste processo que provocou uma separação entre ciência e fé e impulsiona debates

O CINEMA E O SABER HISTÓRICO NA SALA DE AULA: O FILME “NARRADORES DE JAVÉ” COMO RECURSO DIDÁTICO - Por Gilberto Abreu de Oliveira

A diversidade temática existente na historiografia atinge não só as universidades, como também as escolas de educação básica. É na escola o lugar da privilegiado de disseminação do saber, que o profissional da História tem a função social que vai além da pesquisa e da compreensão do passado, é ele ainda o responsável pela formação de muitos cidadãos. Para tal façanha, cabe docente, elaborar os planejamentos, onde deverão “[...] levar os alunos a compreender, interpretar e analisar os fatos, movimentos ou revoluções, para que melhor se situem ou ganhem consciência em relação ao que passou, no suposto freqüente de que o passado explica o presente[...]” (SILVA & ANTONACCI, 1989, p. 16), para aprofundar as relações entre passado e presente os docentes devem-se valer de determinados recursos didáticos, além dos tradicionais livros didáticos. Cabe ao professor a partir de seus planejamentos fazer com que os alunos compreendam determinados conceitos históricos, possibilitando aos mesmos

Livro conta a história da cidade de Independência - de Joaquim Augusto Bezerra

Independência é o tema central do obra de Joaquim Augusto Bezerra, que será lançada hoje (22/10), em Crateús.  O ex-prefeito e ex-tabelião, Joaquim Augusto Bezerra, lança hoje, na Fundação Senhor Pires , no Município de Independência, às 19horas, o livro: "130 anos - Permuta entre Piauí e Ceará". Na obra, ele trata da permuta entre os Estados do Piauí e Ceará, com a troca dos Municípios de Príncipe Imperial (Crateús) e Vila Pelo Sinal (Independência). Foi o início da história do Município de Independência. O livro tem o mérito de divulgar e ampliar conhecimentos históricos sobre a permuta, com uma linguagem agradável e acessível. "Muitas vezes o conhecimento sobre a história do Município está restrito a documentos e história oral", diz o autor. A obra também traz um discurso sobre o centenário da permuta e uma teoria acerca da verdadeira história sobre o nome do Município de Independência. O livro responde a pergunta sobre o nome Independência e reproduz uma
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Mas por que a França tem tanto medo de seus jovens? - Por Luc Bronner

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Jovens protestam em Lille contra a reforma da previdência proposta pelo governo de Nicolas Sarkozy Entre seus 4 milhões de estudantes, por enquanto são somente algumas dezenas a centenas de milhares deles que se manifestam contra a reforma da previdência – mas eles apavoram os poderes públicos. Os baderneiros são alguns milhares, muitos deles vindos de bairros desfavorecidos, violentos e minoritários – mas eles afligem a sociedade que preferiria se esquecer, fora a época do aniversário dos tumultos do outono de 2005, da guetificação de parte de seus subúrbios.   A mobilização estudantil atual não tem muito a ver com a previdência – é muito mais profunda, mais grave, mais enigmática. Mais imprevisível também: embora as organizações de jovens tenham feito uma convocação para uma nova manifestação, na quinta-feira (21), ninguém é capaz de dizer se o movimento sobreviverá às férias de Todos os Santos, e sob qual forma. Ninguém sabe tampouco se os atos de violência podem se ampliar ou