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Mostrando postagens de novembro 1, 2011

As religiões e o enigma da morte - Por Francisco José da Silva

A morte é uma das questões fundamentais da vida humana. O grande mistério que nos ronda e que dá sentido a nossa vida. A morte não diz respeito apenas ao fim físico, mas a possibilidade do nada existencial. Os grandes filósofos como Sócrates, Epicuro, Schopenhauer, também se dedicaram à reflexão sobre a morte, mas nem sempre de forma unânime. Todas as religiões têm alguma explicação para o fato da morte e dela tiram ensinamentos morais e espirituais. As religiões primitivas sempre viram a morte como uma porta de entrada para a dimensão espiritual. Isso é patente na religião dos antepassados na China, nos xamanismos, nas religiões animistas etc. Na Índia, é evidente o reconhecimento de uma vida pós-morte na ideia de transmigração e reencarnação (Hinduísmo), apesar de o Budismo propor a cessação das encarnações (Samsara) através da iluminação e do Nirvana. Entre as religiões orientais destaca-se a do Egito antigo, que criou todo um cerimonial e uma arquitetura sobre a morte, como vemo

Frei Veloso e a tipografia do arco do cego

A Pinacoteca do Estado de São Paulo apresenta: Frei Veloso e a tipografia do arco do cego  que celebra a obra de Frei José Mariano da Conceição Veloso (1741-1811), no ano do bicentenário de sua morte, em 14 de julho. Entre as 60 obras a serem expostas estão gravuras e livros impressos originalmente na Casa Impressora do Arco do Cego , pertencentes ao acervo da Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin. O inventário completo das obras do Arco do Cego no acervo Mindlin é composto de 70 livros, que se complementam com mais 30 obras impressas em outras oficinas, de autoria de Frei Veloso, ou sob sua supervisão. Na exposição, o acervo bibliográfico será complementado por instrumentos utilizados nas expedições botânicas do final do século XIX, tais como herbários e prensas, além de pranchas de cobre e matrizes das gravuras impressas nas obras. Essas pranchas são parte do acervo da Biblioteca Nacional e vieram ao Brasil juntamente com a família real, em 1808. O objetivo é propor