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Mostrando postagens de agosto 21, 2012

Fome afeta 18 milhões de pessoas em países da África Ocidental e Central – Por Rebecca Blackwell/AP

A atual abundância de vegetação na faixa saheliana (região da África situada entre o deserto do Saara e terras mais férteis ao sul) engana.  Isso porque o encorajador início da estação chuvosa não impediu os efeitos das precipitações erráticas de 2011, responsável pelas colheitas medíocres, que se sentem hoje. Os países do Sahel estão atravessando uma nova crise alimentar, depois das que ocorreram em 2005 e em 2010. Segundo as Nações Unidas , esse novo episódio atinge cerca de 18 milhões de pessoas, que em sua maior parte vivem no Níger , em Mali , e na Mauritânia.  Em 2012, mais de um milhão de crianças sahelianas com menos de 5 anos deverão ser tratadas por desnutrição severa, o que constitui, segundo a Médicos Sem Fronteiras (MSF) , um número jamais atingido na história das intervenções humanitárias. A frequência desses centros de recuperação nutricional está atualmente em seu nível mais alto, avalia o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).   “O

Bob Dylan lança novo CD com músicas religiosas

O cantor e compositor Bob Dylan lançará, no dia 11 de setembro, um novo CD, o 35º de sua trajetória, intitulado “Tempest”, com músicas religiosas. Ele comemora 50 anos de carreira artística.  Em entrevista para a revista Rolling Stone , Dylan admitiu que gostaria de ter composto mais músicas de cunho religioso para compor esse novo CD. No CD ele presta homenagem a John Lennon e lembra o afundamento do navio Titanic. Nos anos 60 do século passado, Dylan desafiou a música pop. As letras que escreveu passaram a abordar temas sociais e filosóficos.  Ele fundiu folk, country, blues, gospel, rock, jazz e swing. Converteu-se num "cronista informal" dos conflitos estadunidenses e muitas de suas músicas transformaram-se em odes contra a guerra e serviu de bandeira aos movimentos civis.  No final dos anos 70, converteu-se ao cristianismo e publicou dois álbuns gospel: “Slow Train Coming” e “Saved”. Passou a fazer do palco um púlpito onde reafirmou sua fé. Conquis

Brasil é o quarto país mais desigual da América Latina, diz ONU – Por Pedro Soares

Apesar do crescimento econômico mais acelerado e da redução da pobreza nos últimos anos, o Brasil ainda é um dos países mais desiguais da América Latina , situando-se em quarto lugar, atrás apenas de Guatemala, Honduras e Colômbia , de acordo com relatório do ONU-Habital divulgado nesta terça-feira. Todos esses países possuíam, segundo dados de 2009, um índice de Gini de distribuição de sua renda per capita acima de 0,56, junto com República Dominicana e Bolívia , nações que completavam o grupo das seis mais desiguais do subcontinente. Tal índice revela uma elevada concentração da renda. Já a lista dos países como menor grau de desigualdade era composta por Costa Rica, Equador, El Salvador, Peru, Uruguai e Venezuela , este último com a melhor marca, registrando um índice de Gini de 0,41. O indicador, porém, supera o dos EUA e de Portugal (nação mais desigual da União Europeia) , ambos com índice de 0,38. O Brasil avançou, porém, se comparado a 1990, quando detinh

Seminários debatem recuperação de dependentes químicos

A quinta edição do: “Seminário Sobre Dependência Química”  acontecerá no próximo dia 31 de agosto no Centro de Eventos de Barueri – MuBi , em Barueri (SP).  O tema deste ano será: “A Recuperação se dá de Mãos Dadas” , com edições marcadas para os próximos meses também em Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro e Belo Horizonte.  O evento é uma realização da Sociedade Bíblica do Brasil ( SBB ) em parceria com as Comunidades Terapêuticas em Rede ( COMTER ) e o Conselho  Municipal de Políticas sobre Drogas ( COMAD ). Inserido na programação da: “ Semana de Prevenção ao Uso Indevido de Álcool e de Drogas de Barueri” , a iniciativa busca contribuir para reverter uma preocupante estatística. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) , estima-se que, no Brasil , 3% da população são de dependentes químicos, ou seja, aproximadamente seis milhões de brasileiros.  “No processo de recuperação, é fundamental que os familiares da pessoa com dependência química estejam en

Emissora com programação muçulmana estreia na Rússia

No último domingo (19/08), entrou no ar a primeira emissora de televisão com programação 100% muçulmana, a Al-RTV , informou o Diário da Rússia. O sinal da emissora está sendo transmitido em oito regiões do país, nas comunidades em que a religião muçulmana é predominante, como Bashquíria, Tatarstão e seis repúblicas federadas do Cáucaso do Norte. A emissora é dirigida por Rustam Arifdzhanov, também vice presidente da Academia de Televisão e Rádio da Eurásia , que responde a um conselho formado por representantes de organizações islâmicas baseadas na Rússia. A estreia da emissora aconteceu no mesmo dia em que os islamitas celebram o seu mês sagrado, o Ramadan , com a festa do Eid-ul-fitr , comemorativa da ocasião. Fonte:  http://portalimprensa.uol.com.br

A questão religiosa no meio carcerário suíço não parece causar problemas, mas os muçulmanos continuam estigmatizados – Por Laureline Duvillard

Um estudo realizado pelo Fundo Nacional Suíço de Pesquisa revelou o pluralismo religioso existente nas prisões do país. Encontro em uma prisão suíça com dois capelães. "Estamos todos na prisão." O livro descansa tranquilamente sobre a mesa, junto a folhas de pedidos de encontro, ou mesmo uma agenda programada de cinco orações diárias do Islã. Estamos todos na prisão. Talvez, mas certamente não da mesma maneira. Daniel Levasseur e Philippe Cosandey, respectivamente capelães católico e protestante da  penitenciária de Orbe ( EPO , na sigla em francês) no estado de Vaud (Oeste), cuidam de pessoas aprisionadas no sentido próprio do termo. Presos que cumprem penas que variam de semanas à perpetuidade. Mas isso não vem à questão. Ambos religiosos preferem nem saber quais crimes foram cometidos. "Confortamos as pessoas como elas são no presente, o crime cometido já é algo do passado. É o método que empregamos. Não devemos colocar o outro onde gostaríamos que es

(Tele)Jornalismo como crença - Por Iluska Coutinho

Personagem de destaque na sociedade brasileira, a televisão pode ser motivo ou pretexto para o lazer, para a informação, para os encontros, e ainda para as críticas, com maior ou menor grau de precisão.  Apesar disso, ou talvez exatamente pela sua intensa presença em nosso cotidiano, sua análise se constitua um desafio, que se renova junto ao seu fluxo, e às mudanças tecnológicas e mesmo sociais. Desde 1950, quando chega ao país em emissões inicialmente restritas a São Paulo (TV Tupi) , a TV acenava com a perspectiva de reduzir as diferenças no acesso ao entretenimento, nos anúncios que prometiam a chegada do cinema às casas de quem adquirisse um aparelho receptor.  Ainda que presente desde o segundo dia de programação, o jornalismo televisivo só veio a consolidar-se mais tarde, à medida que essa mídia se popularizava, e os avanços tecnológicos permitiam o surgimento de práticas de reportagem capazes de utilizar as potencialidades e mesmo a linguagem desse meio. Desd

Igreja de Nossa Senhora do Ó pode fechar

Uma das mais antigas construções de São Paulo, a I greja de Nossa Senhora do Ó , na Freguesia do Ó, zona norte , corre riscos.  Rachaduras, infiltrações e, principalmente, a fragilidade do forro estão tirando o sono do pároco, padre Carlos Alves Ribeiro, e dos católicos que frequentam o espaço.  "Se obras não forem feitas urgentemente, vai acontecer algo lastimável: serei obrigado a fechar a igreja", comenta o sacerdote. Desde abril do ano passado, para evitar que pedaços do forro caiam sobre as cabeças dos fiéis, uma solução paliativa foi adotada: o interior da igreja ganhou uma estrutura metálica que dá sustentação ao teto, enquanto a sonhada reforma não vem. Mas isso acabou criando um problema colateral.  "Temos de pagar R$ 6 mil por mês pelo aluguel dessa estrutura" , conta o padre. "Não fosse por isso, já estaríamos com caixa para a reforma." No ano passado, a Prefeitura bancou a recuperação das fachadas externas do templo - um

Primeiro passo para o ensino do islão nas escolas da Alemanha

“Uma região quer fazer escola”, titula o  Süddeutsche Zeitung . A Renânia do Norte-Westfália , região com a maior densidade demográfica da Alemanha e com o maior número de alunos muçulmanos (320 mil), toma a dianteira e inicia esta quarta-feira o ensino da religião muçulmana em 44 escolas do 1º ciclo.  Com esta medida, o governo regional pretende enviar um sinal aos seus 15 homólogos que lutam há mais de uma década pelo estabelecimento do ensino do islão nas suas escolas, refere o diário de Munique: O começo não é perfeito. Ainda não há professores formados e o programa de estudos ainda não foi estabelecido. Mas existe a vontade de arrancar finalmente e de enviar um sinal. Enquanto os primeiros professores de Religião Islâmica não acabarem o curso universitário, em 2019, vão ser os professores de Cultura Islâmica, que já é ensinada em várias regiões, a dar as aulas de Religião.  A introdução à fé muçulmana suscita um debate na Alemanha, onde católicos e protesta

Marginalidades (?): questões de gênero no trabalho informal e no funk carioca Quão marginais são de fato o trabalho informal e o funk carioca hoje?

Este é o tema do encontro com o tema:  “Marginalidades (?): questões de gênero no trabalho informal e no funk carioca” que ocorrerá no dia 27 de agosto, às 19h30, na Universidade Estadual Paulista (Unesp), em Araraquara. O debate terá como ponto de partida as apresentações das professoras Angela Maria Carneiro Araújo (Universidade Estadual de Campinas) e Luciane de Paula (Unesp – Assis). O evento é organizado pelos grupos de estudos sobre Escravidão e Relações Étnico-Raciais e sobre Cultura Popular Catavento, vinculados ao Centro de Estudos da Cultura e Línguas Africanas e da Diáspora Negra (Cladin) , ao Laboratório de Estudos Africanos, Afro-Brasileiros e da Diversidade (Lead) e ao Núcleo Negro da Unesp para Pesquisa e Extensão (Nupe). Angela Maria Carneiro Araújo trará ao debate estudos sobre as relações de trabalho precarizantes e informais que configuram a chamada “nova informalidade”. A questão do gênero será o elo com a apresentação de Luciane de Pau