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Mostrando postagens de janeiro 22, 2013

“Deus não morreu. Ele tornou-se Dinheiro” - Entrevista com Giorgio Agamben

“O capitalismo é uma religião, e a mais feroz, implacável e irracional religião que jamais existiu, porque não conhece nem redenção nem trégua. Ela celebra um culto ininterrupto cuja liturgia é o trabalho e cujo objeto é o dinheiro”, afirma Giorgio Agamben, em entrevista concedida a Peppe Salvà e publicada por Ragusa News, 16-08-2012. Giorgio Agamben é um dos maiores filósofos vivos. Amigo de Pasolini e de Heidegger, foi definido pelo Times e pelo Le Monde como uma das dez mais importantes cabeças pensantes do mundo. Pelo segundo ano consecutivo ele transcorreu um longo período de férias em Scicli, na Sicília, Itália, onde concedeu a entrevista. Segundo ele, “a nova ordem do poder mundial funda-se sobre um modelo de governabilidade que se define como democrática, mas que nada tem a ver com o que este termo significava em Atenas”. Assim, “a tarefa que nos espera consiste em pensar integralmente, de cabo a cabo,  aquilo que até agora havíamos definido com a expressão, de resto

I Semana de Arqueologia: Arqueologia e Poder

O Laboratório de Arqueologia Pública Paulo Duarte (LAP/NEPAM/Unicamp) tem a satisfação de convidar a comunidade de pesquisadores e estudantes para a sua  I Semana de Arqueologia: Arqueologia e Poder  que ocorrerá entre os dias 19 e 21 de março de 2013 na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), em Campinas, SP.  O Laboratório de Arqueologia Pública reconhece que a Arqueologia brasileira tem passado por um importante momento de institucionalização acadêmica, marcada pela criação dos cursos de graduação e pós-graduação na área, bem como pelas discussões epistemológicas referentes, por exemplo, à interdisciplinaridade, complexidade e aos debates acerca da figura do "outro" na produção do conhecimento arqueológico. Discussões marcadas, sempre, por projetos políticos específicos tanto para o nosso presente como para o nosso futuro. Inseridos na defesa política da pluralidade, o LAP inaugura sua I Semana de Arqueologia com a proposta de debater as relações

Religiões africanas lançam fórum de combate à descriminação em Macapá/AM

Membros das religiões de matriz africana estão realizando, em Macapá , o Fórum Permanente de Combate à Discriminação Religiosa. O evento é alusivo ao Dia Nacional de Combate à Descriminação Religiosa , comemorado ontem, 21. “Muitas pessoas confundem e têm preconceito sobre as religiões de matrizes africanas. Essas oferendas que são feitas nas ruas, não são realizadas pelo Candomblé nem pela Umbanda”, disse o Ogan Sebastian Campos. Ogan é a figura masculina no candomblé, que é braço direito do sacerdote, popularmente conhecido como pai de Santo. Sebastian explicou a diferença entre a umbanda e o candomblé. “A umbanda é o resultado da mistura entre o candomblé africano, pajelança indígena e o cristianismo caboclo. Já o candomblé é originalmente africano e veio com os escravos. Ele mantém sua linha original de acordo com a tradição africana”. Muitas pessoas, segundo Sebastian, descriminam as religiões africanas por pensarem que são elas que fazem as famosas “macumbas” nas

Para ministra, agressões a religiões de matriz africana chegou a nível insuportável – Por Daniel Mello

A ministra da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), Luiza Bairros, disse ontem (21) que os ataques às religiões de matriz africana chegaram a um nível insuportável.  “O pior não é apenas o grande número, mas a gravidade dos casos que têm acontecido. São agressões físicas, ameaças de depredação de casas e comunidades. Nós consideramos que isso chegou em um ponto insuportável e que não se trata apenas de uma disputa religiosa, mas, evidentemente, uma disputa por valores civilizatórios”, disse ao chegar ao ato lembrando o Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa no Vale do Anhangabaú, centro de São Paulo. O número denúncias de intolerância religiosa recebidas pelo Disque 100 da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência cresceu mais de sete vezes em 2012, quando comparada com a estatística de 2011, saindo de 15 para 109 casos registrados. Para a ministra, os ataques são motivados principalmente por alguns grupos evangélicos. “Alguns s