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Mostrando postagens de outubro 31, 2014

Muçulmanos, judeus e católicos sem conflitos dentro da sala de aula - Por Clarissa Pains

Era início de agosto e a luz do sol ainda estava generosa sobre o céu de Viena quando o professor Rafael Azamor entrou em uma das salas da: 5ª Conferência Judaico-Muçulmana Na capital austríaca, para contar a jovens de 38 países como funciona o trabalho de tolerância religiosa feito pelo Colégio Israelita Brasileiro Liessin.  A tradicional escola de origem judaica em Botafogo/RJ criou, há sete anos, uma aula de diálogo inter-religioso. Parte do projeto consiste em aproximar seus alunos de instituições como o Colégio Santo Inácio e a Sociedade Beneficente Muçulmana do Rio de Janeiro , já que não existe uma escola islâmica no estado. Depois da apresentação de Azamor no congresso, um sacerdote muçulmano o presenteou com um Alcorão, no qual escreveu uma dedicatória que ressalta “desejos de paz”. Na volta ao Brasil , o livro sagrado do Islã encontrou lugar de destaque na biblioteca do Liessin. Nas aulas, nós discutimos a coexistência pacífica. Não só entre ju

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Lançamento do livro "Igreja: vocação para desobediência"

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5ª feira, dia 06 de novembro, às 19h, Livraria Cultura do Shopping Bourbon Pompeia , rua Turiassú, 2100, próximo do metrô Barra Funda. A obra é uma edição revisada e ampliada da dissertação de mestrado de  Julio  C ésar  Silveira em "Ciências da Religião" pela PUC-SP, orientada pelo filósofo Luiz Felipe Pondé: "Karl Barth: um chamado cristão para a desobediência civil". 

A morte e a perspectiva teológica - Por Padre Robison Inácio

A fé nos situa no mundo de modo diferenciado e nos capacita para compreender a impotência humana frente ao mistério da morte.  Vivemos em uma época marcada pelo materialismo e pelo apego a tudo o que é fugaz. É crescente o número de pessoas que têm pavor só de ouvir falar sobre a morte. Na verdade, o medo de falar sobre a morte revela uma certa inaceitação diante desse mistério inevitável. Esse medo revela também a tentativa de ignorar uma passagem importantíssima, que não é apêndice, mas sim fecho, acabamento da vida terrena.  Quem não pensa sobre o fim da vida terrena não tem condições de desenvolver a existência, em vista da plenitude. Um olhar espiritual lançado sobre a realidade terrena nos permite dizer que o provisório deste mundo nos prepara para a eternidade do mundo vindouro. Para os crentes, a vida neste mundo consiste na aceitação da constante tensão entre o provisório e o eterno. Só Deus pode nos levar ao céu e nos fazer convivas do Banquete Eterno. Somos

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