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Mostrando postagens de março 21, 2008

Empresas valorizam história como ação estratégica

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Nos últimos 20 anos muitas empresas estão descobrindo que para garantir um lugar no futuro da economia brasileira e no coração dos consumidores é preciso planejar o amanhã, mas sem tirar os olhos do passado. Elas apostam no resgate da própria história empresarial recheada de desafios, conquistas e até derrotas, para entender melhor qual a sua origem, foco do negócio e deixar claro o compromisso social com a comunidade onde estão instaladas. Longe de transformar companhias em depósitos de objetos e documentos arquivados em enfadonhas salas abertas apenas para raros visitantes, esta iniciativa é encarada como uma importante ferramenta estratégica. Para os especialistas e gestores, ela é fundamental para gerir o conhecimento acumulado, as descobertas de novas tecnologias, lembrar marcos administrativos e alinhar a corporação à responsabilidade histórica da organização com o desenvolvimento da nação. Uma pesquisa realizada em 2005, com 119 empresas de toda as regiões do país, revelou que

Biólogos investigam as origens da fé religiosa na evolução do cérebro humano – Por Reinaldo José Lopes

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O Juizo Final de Michelangelo - Capela Sistina Estudos vêem semelhanças entre funcionamento da religião e o das informações genéticas. Mente das pessoas pode ter sido naturalmente moldada para a crença sobrenatural. O que o DNA humano e o livro bíblico do Apocalipse têm em comum? OK, a pergunta tem uma tremenda cara de maluquice, mas o fato é que ambos têm um controle de erros mais rígido que a malha fina do Imposto de Renda. Falhas na cópia do DNA podem levar uma célula a se autodestruir para não correr o risco de passar adiante o material genético “corrompido”. Quanto ao Apocalipse, sugiro que você abra sua Bíblia no fim do capítulo 22 da obra: “E, se alguém tirar quaisquer palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte da árvore da vida” – ou seja, ai de quem mexer no texto. Para um número crescente de cientistas, esse tipo de semelhança não é mera coincidência. Afinal de contas, raciocinam eles, a religião também pode ser considerada um produto da biologia humana, t

Luzes e sombras - Por Demétrio Magnoli

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O processo inquisitorial de Galileu é uma chave crucial de nossa interpretação da modernidade. A narrativa do confronto prometéico entre a ciência, que é progresso e luz, e a religião, que é retrocesso e sombras, está inscrita na nossa mente como uma tinta indelével. É por isso que nos surpreendemos diante da informação de que Charles Darwin consolidou seu interesse pela história natural enquanto estudava teologia em Cambridge - e mais ainda ao sabermos que escreveu " A Origem das Espécies" como um crente em Deus. Todos nós, e não só os comunistas, encaramos com certa naturalidade a curiosa metáfora de Karl Marx, que identificou a revolução como “locomotiva da História”, porque tendemos a admitir que há uma História, assim, com maiúscula, cuja trajetória se acomoda aos trilhos da ferrovia do futuro. O culto ao progresso, que é antes de tudo um culto à razão científica, configura a religião pagã da modernidade. Os pólos da narrativa caricatural da modernidade emergiram na

Em Harvard, tradições de estudantes muçulmanos geram polêmica - Por Neil MacFarquhar

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Uma pequena controvérsia a respeito de como a Universidade Harvard pratica a tolerância foi desencadeada por duas questões relativas às crenças muçulmanas - se a chamada para as orações deve soar em Harvard Yard (área gramada da universidade de cerca de 100 mil metros quadrados) e se as mulheres devem contar com um horário exclusivo no ginásio de esportes. De acordo com os alunos da universidade, debates acalorados irromperam em salas de discussão dos dormitórios, e diversos artigos de opinião no jornal dos estudantes, "The Harvard Crimson", criticaram ambas as práticas ."Creio que devido ao fato de Harvard ser um campus secular, há um temor por parte de alguns alunos de que crenças ou práticas religiosas possam ser impostas a pessoas que não querem ter nada a ver com essas tradições", diz Jessa Birdsall, uma aluna do segundo ano que diz acreditar que a universidade poderia acomodar as crenças de todos os estudantes. O debate teve início no início de fevereiro,