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Mostrando postagens de abril 17, 2011

Refazendo o mundo a golpes de bisturi - Por Mona Cholllet

O crescimento do setor de cirurgias plásticas – de 465% na última década – reflete uma tentativa de resolver a contradição entre os sonhos cada vez mais grandiosos alimentados pela mídia. Na primavera de 2007, falando ao telefone com dois banqueiros, em seu escritório na Universidade de Middlebury , em Vermont , Laurie Essig anunciou que os Estados Unidos estavam na iminência de uma crise grave. Seu conhecimento de economia era parco, mas seu campo de pesquisa em sociologia, a cirurgia estética, a colocava num lugar privilegiado para assistir ao que ela chama de “a crise subprime do corpo1”. Nos Estados Unidos, de fato, 85% dos procedimentos estéticos – não só cirurgia, mas também tratamentos a laser ou injeções – são pagos por empréstimos. Eles não requerem nenhuma contribuição mínima, como é o caso em todos os países, exceto México e Austrália . Essa situação se deve a duas medidas tomadas pelo presidente Ronald Reagan logo após sua ascensão à presidência em 1981: por um lado,

Rabinos alertam para distúrbios alimentares entre judeus ortodoxos nos EUA - Por Roni Caryn Rabin

Nas grandes e cada vez maiores comunidades de judeus ortodoxos em volta de Nova York e em outros lugares, os rabinos estão alertando as pessoas para um problema inesperado: uma onda de anorexia e outros distúrbios alimentares entre meninas adolescentes. Embora ninguém saiba se esses distúrbios são mais comuns entre os judeus ortodoxos do que na sociedade como um todo, eles podem ser mais impressionantes para quem é de fora. As mulheres ortodoxas são notoriamente conhecidas por se vestirem com modéstia, mas os serviços de casamento não têm pudores em perguntar sobre o tamanho do vestido da candidata a noiva – e da mãe dela – e a resposta preferida está entre 0 e 4, extra-pequeno.   Os rabinos dizem que o problema é particularmente difícil de tratar por causa do sentimento de vergonha que por muito tempo esteve associado às doenças mentais entre os judeus ortodoxos. “Há um grande estigma relacionado aos distúrbios alimentares – este é o verdadeiro problema” , disse o rabino Saul Zucke

Antigo bazar da Albânia simboliza um pedaço de Istambul no Adriático - Por Mimoza Dhima.

Marcado pelo ar oriental, uma mesquita com minarete branco, vielas empedradas e pequenas lojas de madeira, o bazar de Kruja não é só um dos patrimônios culturais da Albânia, mas também um crescente destino turístico do país. Já na Idade Média, a cidade de Kruja foi descrita pelos viajantes e mercadores como um "pedaço de Istambul nos mar Adriático". A apenas 17 quilômetros do mar, a cidade é conhecida como a "varanda do Adriático", de onde é possível reconhecer as luzes da distante cidade italiana de Bari e da montenegrina Ulcinj.   Em Kruja nasceu Skenderbej, o herói nacional albanês que no século XV fez da cidade o centro de seus 25 anos de resistência contra os otomanos, que ocuparam o país durante cinco séculos. Fundado nesse período e incendiado três vezes em sucessivas guerras, o bazar conservou sua atmosfera oriental cheia de cores vivas e de mercadorias que vão desde tradicionais vestidos, baús e berços, até modernas xícaras de chá com o retrato do pri