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Mostrando postagens de março 13, 2012

Fórum Mundial da Água: China, Índia e Paquistão disputam a água do Himalaia - Por Frédéric Bobin

“A guerra da água”:  a possibilidade alarmista agora ganha destaque nas análises prospectivas sobre a segurança no sul da Ásia.  Em fevereiro de 2011, o Senado americano havia publicado um relatório intitulado: “Evitar as guerras da água”, centrado nos riscos que pesam sobre o Paquistão e o Afeganistão.  O estudo faz parte de uma literatura já abundante sobre o aumento de conflitos geopolíticos causados pelo rareamento dos recursos hídricos em uma região onde o triângulo P aquistão-Índia-China já é eminentemente instável. Expostos a necessidades crescentes em energia, os Estados agregados em torno do Himalaia, sobretudo a China e a Índia entre as economias emergentes, embarcaram em ambiciosos projetos de barragens hidrelétricas, causando tensões inevitáveis com os países situados na direção da foz. O aquecimento climático e seu impacto sobre o derretimento das geleiras himalaias, que aumenta os riscos de inundação a curto prazo, contribuem para as preocupações l

Unicamp vai integrar rede internacional de universidades

A Unicamp foi admitida como o 19º membro – e o primeiro na América Latina – da Worldwide Universities Network (WUN), uma das mais renomadas redes de universidades do mundo.  A notícia foi recebida com entusiasmo pelo reitor, Fernando Costa: “Essa decisão representa o reconhecimento internacional da posição da Unicamp como uma universidade de classe mundial”, avalia. No próximo dia 20, Costa receberá o diretor-executivo da WUN, John Hearn, que também é vice-presidente para assuntos internacionais da Universidade de Sidney, na Austrália , para uma visita formal.  A assinatura do memorando de entendimento sobre a entrada da Universidade na rede ocorrerá durante a reunião anual da WUN, a ser realizada em Londres no próximo mês de maio.  O acordo entre as duas partes valerá inicialmente por três anos e poderá ser renovado de forma contínua após esse período. Segundo Hearn, a WUN, cujos membros estão espalhados por países da Europa, América do Norte, Oceania, Ásia e

História e significado espiritual e cultural dos ícones ortodoxos russos - Por Andrey Budaev

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O ícone russo é a principal expressão da espiritualidade do povo russo, refletindo a originalidade e a grandeza da civilização russa, encarnadas no conceito da Santa Rússia. Trabalho de restauração de ícones do século XVII, no Mosteiro de São Daniel, em Moscou, no ano de 1986 Com o aparecimento da Ortodoxia na Rússia Kievana , começaram a ser criados os ícones russos. O século XV é a idade de ouro da pintura desses ícones. Formam-se várias escolas: a de Novgorod, de Vladimir, de Suzdal, de Yaroslavl, de Moscou e de Pskov. Sabe-se que a pintura da Rússia Antiga alcançou o seu auge na obra de Andrei Rublev. Os seus ícones “Trindade” e “Apóstolo Paulo” são conhecidos por todo o mundo. Diferentemente da pintura religiosa ocidental, o ícone russo não é retrato nem pintura, mas sim “um fenômeno celeste”, “semelhança do Divino”. Ele não tem nada leigo (secular) e físico (corporal, material), as suas imagens abstratas representam o mistério do invisível, criam uma possibilidade sobrena

Páscoa, vamos renascer também? - Por Adriano de Araújo

Sua origem se liga a tradição judaica do Pessach, em hebreu, além de ter incorporado ao longo do tempo elementos de antigos rituais pagãos ligados a fertilidade e renascimento, originários de deuses ou deusas como Ishtar, recebendo influência tanto da mitologia fenícia quanto da suméria. Dessa tradição pagã está a origem dos ovos pintados e do coelho, elementos relacionados à fertilidade e que foram mantidos até a nossa cultura atual.   A Páscoa dos Hebreus, ou o  Pessach, é uma das celebrações referente à fuga do Egito. Ela ocorre no 15º dia do mês de Nisã no calendário hebraico, durante oito dias da diáspora e sete dias em Israel. É uma das festas “da peregrinação”, ou saída da escravidão no Egito. A fuga liderada por Moisés ocorreu, segundo pesquisadores, numa datação entre 1300 e 1500 antes de Cristo. Foi durante a diáspora que ocorreu, segundo a narrativa bíblica, o episódio da aliança firmada por Moisés em nome do povo hebreu com Yaveh ou o Deus Único, estabelecendo u

“A Bíblia no Cárcere” - Por Agencia SOMA

O projeto:  “A Bíblia no Cárcere” lançado pela Sociedade Bíblica do Brasil (SBB), em Porto Alegre , pretende alcançar, nos próximos quatro anos, 100% dos detentos do estado.  A ação marca o início da execução do projeto:   “A Bíblia no Cárcere”, inserido no programa a Bíblia e Paz, da SBB, no estado do Rio Grande do Sul.  Sua implementação nos presídios gaúchos se dará por meio de convênio com a S uperintendência de Serviços Penitenciários (SUSEPE-RS). “Nossa expectativa é que nos próximos quatro anos, este projeto venha atender aproximadamente 34 mil detentos, em mais 90 presídios”, relata o secretário de Comunicação e Ação Social da SBB , Erní Seibert.  Na cerimônia, além de expor o projeto, cronograma e metodologia, a SBB também apresentou materiais que serão doados aos presídios. O público alvo desta ação são lideranças dos âmbitos civil, religioso e político, e voluntários ligados ao setor. Com o objetivo de combater as causas da violência, o