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Mostrando postagens de outubro 12, 2010

Brasil piora 4 posições no ranking de países com menor desigualdade de gênero

O Relatório Global de Desigualdade de Gênero 2010 , apresentado nesta terça-feira em Nova York, indica que os países nórdicos seguem liderando o ranking dos Estados com menor desigualdade entre homens e mulheres, enquanto o Brasil está em 85º lugar , caindo portanto quatro posições em relação ao ano passado. Elaborado pelo Fórum Econômico Mundial (FEM), o relatório analisa diversos fatores para avaliar o desempenho de 134 países em relação às diferenças entre gêneros na sociedade. Quatro países nórdicos encabeçam o topo do ranking. São eles, em ordem: Islândia, Noruega, Finlândia e Suécia. O quinto colocado é a Nova Zelândia.   Segundo o documento, o Brasil, que estava em 81º lugar na lista do ano passado, caiu quatro posições devido a perdas em educação e no poder político, bem como ganhos relativos de outros países. Apesar do aumento de matrículas de meninas no ensino primário (93%), o país ainda registra maior proporção de meninos (95%), constata o texto. A participação feminin

Cores de um templo oriental - Por Maria Betânia Monteiro

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Assim como os templos budistas e xintoístas, que por trás das construções em vermelho e dourado abrigam a espiritualidade de homens e mulheres, os quadros do arquiteto paulista, radicado em Natal/RN, Yochiaki Uyeda cumprem papel semelhante. Com cores vibrantes e formas abstratas, o artista plástico elaborou ao longo de cinco anos, o conjunto de obras que compõe a exposição “Rokujuu sai”, em português, “60 anos de idade”. “ Fui buscar as cores no extremo oriente”, disse Yochiaki. A exposição será aberta quinta-feira, às 19h, na Pinacoteca do Estado. Enquanto o dia de ver seus quadros pendurados não chega, o arquiteto faz o papel de uma formiguinha. Entrega convites, fala de seus trabalhos e dá uma canja sobre a cultura nipônica. Em visita a este jornal, semana passada, Yochiaki disse que diferente de seus ascendentes, ele não desenvolve um trabalho minimalista e justifica dizendo, que para isso seria preciso viver no Japão. “Sou montado no Brasil, com matéria prima japonesa”, d

4ª JORNADA ECUMÊNICA

Ecumenismo, Ecologia, Economia e Vida “... e vossos jovens terão visões...” Joel 2.28 Desde 1994, quando foi realizada 1ª JORNADA ECUMÊNICA, passando pela 2ª JORNADA, em 2002, grandes transformações continuam ocorrendo no mundo, onde cada vez mais o desrespeito aos direitos humanos, econômicos, sociais, culturais e ambientais estão globalizados, caracterizando o aprofundamento do abismo entre ricos e pobres. Se o símbolo da 2ª Jornada Ecumênica foi laços, o da 3ª JORNADA foi redes. Desde então, essas redes - entre jornadeiros/as, igrejas, organizações e instituições ecumênicas, com movimentos e organizações sociais - vem se estabelecendo, possibilitando um processo de criação, ampliação e fortalecimento do movimento ecumênico no Brasil e demais países da América Latina e Caribe. O principal desafio da 4ª JORNADA ECUMÊNICA, que tem como tema ECUMENISMO, ECOLOGIA, ECONOMIA E VIDA, será o de construir incidência pública-política (advocacy) para além da família ecumênica congregada n

A fé entrou na campanha - Por Ivan Martins e Leonel Rocha. Com Kátia Melo, Martha Mendonça, Nelito Fernandes, José Alberto Bombig e Guilherme Evelin

A religião não é um tema estranho às campanhas políticas no Brasil. A cada par de eleições, o assunto emerge da vida privada e chega aos debates eleitorais em favor de um ou outro candidato, contra ou a favor de determinado partido. Em 1985, o então senador Fernando Henrique Cardoso perdeu uma eleição para prefeito de São Paulo depois de um debate na televisão em que não respondeu com clareza quando lhe perguntaram se acreditava em Deus. Seu adversário, Jânio Quadros, reverteu a seu favor uma eleição que parecia perdida. Quatro anos depois, na campanha presidencial que opôs Fernando Collor de Mello a Lula no segundo turno, a ligação do PT com a Igreja Católica , somada a seu discurso de cores socialistas, fez com que as lideranças evangélicas passassem a recomendar o voto em Collor – que, como todos sabem, acabou vencendo a eleição.   RENDIÇÃO Esses dois episódios bastariam para deixar escaldado qualquer candidato a um cargo majoritário no país. Diante de questões como a fé em Deus,