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Mostrando postagens de setembro 7, 2014

RJ tem o 2º maior número de casos de intolerância religiosa do país – Por Káthia Mello

No primeiro semestre foram registrados 21 denúncias; em 2013, foram 39.  Levantamento é da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência. No primeiro semestre de 2014, o serviço do Disque Direitos Humanos (Disque 100), da   Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH) , registrou 21 denúncias de ofensas à religião no estado do  Rio de Janeiro.  Mais da metade das ligações de todo o ano passado, com total de 39 denúncias no estado. Somente esta semana, o assunto voltou a ser debatido na cidade duas vezes, com acusações envolvendo o tema. Na terça-feira (2), um aluno de uma escola da rede pública no Grajaú, Zona Norte , teria sido vítima de discriminação religiosa por estar usando guias de Candomblé sob o uniforme.  Ele foi impedido de entrar na escola pela direção da instituição.  Na quarta-feira (3) um delegado da Polícia Civil atirou em um fiel da Igreja Geração Jesus Cristo , após uma audiência, no V Juizado Especial Cível, em Copacabana, Zona S

Há um #IceBucketChallenge árabe contra o Estado Islâmico - Por Inês Alberti

O #BurnIsisFlagChallenge começou no Líbano em protesto contra as práticas e os ideais dos jihadistas e está a crescer no resto do Médio Oriente. Jovens árabes criaram uma versão do #IceBucketChallenge (os famosos banhos com água gelada) com um motivo bastante diferente: contestar os actos do Estado Islâmico , sublinhando que os muçulmanos não apoiam os jihadistas. O #BurnIsisFlagChallenge consiste em queimar a bandeira do Estado Islâmico e nomear amigos, comunidades ou até o " mundo inteiro" para fazerem o mesmo, como protesto.  A tendência terá começado no Líbano quando três jovens queimaram o símbolo negro dos jihadistas numa praça em Beirute, como forma de protesto contra uma alegada decapitação de um oficial libanês pelo grupo extremista. Os jovens filmaram o acto e publicaram o vídeo nas redes sociais com a "hashtag" (etiqueta)  #BurnIsisFlagChallenge , encorajando outros a fazerem o mesmo.  Um outro cidadão libanês publicou no YouTube

Religião não é questão de Estado

A nossa cultura republicana é regida pelo princípio da imparcialidade em assuntos religiosos. O Brasil é um Estado laico desde a Constituição de 1891. Ou seja, a nossa cultura republicana, que já dura 123 anos, é regida pelo princípio da imparcialidade em assuntos religiosos.  A opção por um credo ou pelo ateísmo, como é próprio das democracias modernas, está inserido no campo das liberdades individuais. Portanto, religião não é assunto de Estado.  Na mesma linha, mas em sentido contrário, o Estado Laico (ou Secular) não deve permitir a interferência de correntes ou pensamentos religiosos em questões relativas ao exercício de funções públicas executivas. Trata-se de um dos fundamentos da República Federativa do Brasil contido no artigo 5º da nossa Constituição. Porém, é natural e legítimo que os eleitores que assim desejarem levem em consideração valores religiosos no processo de decisão do voto. Por outro lado, não é razoável que os candidatos a presidente da Repú

Aceitação das diferenças é fundamento das religiões – Por Domitila Andrade

Motivados pela campanha:  somostodoshumanos Do Grupo de Comunicação O POVO , representantes religiosos falam sobre inclusão social e o combate aos preconceitos e lembram: tolerar é premissa da fé. Das muitas páginas da Bíblia, com provérbios, histórias de um povo e alicerces da fé cristã, uma lição deixada por Jesus Cristo se sobressai: “Amar ao próximo como a si mesmo”. O ensinamento, traduzido a situações cotidianas, diz sobre respeito e tolerância. Para Igor Simões, reverendo da Igreja da Comunidade Metropolitana de Fortaleza (ICM), a tolerância é parte preponderante do cristianismo:  “Não se pode dizer que se ama alguém e não se buscar o entendimento dos porquês. Ser cristão é indissociável de ser tolerante”.  Conhecida como “a igreja dos direitos humanos”, a ICM tenta ser a síntese de todos os preceitos que pregam a igualdade. “Tudo que concerne aos direitos humanos nos afeta”, conta o reverendo. A postura de aceitar todas as diferenças, segundo

Voto evangélico ainda está inseguro com Marina Silva – Por Adriana Carranca

Os valores religiosos não aparecem como as principais preocupações dos eleitores evangélicos. Se as pesquisas apontam predisposição dos eleitores evangélicos em votar na candidata Marina Silva ( PSB ), não há ainda convicção no voto.  O Estado percorreu templos das dez maiores denominações evangélicas em São Paulo e entrevistou quase uma centena de fiéis sobre em quem votariam para presidente e por quê. Encontrou um eleitorado hesitante, desconfiado da capacidade de Marina de governar, embora ela tenha preferência entre os fiéis; insatisfeito com a presidente e candidata à reeleição, Dilma Rousseff ( PT ), apesar de ela ser vista como favorita; e distante de Aécio Neves ( PSDB ). A consulta, embora não tenha valor estatístico, serve como termômetro da atmosfera entre eleitores em São Paulo , maior colégio eleitoral do País. E indica: a menos de um mês do 1.º turno, a disputa continua em aberto. Ao contrário do que apregoam pastores como Silas Malafaia e o deputado