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Mostrando postagens de janeiro 14, 2016

Especialistas afirmam que má interpretação de escrituras gera violência - Por Leiliane Roberta Lopes

Livros como o Alcorão, a Torá e a Bíblia seriam usados de forma errada por grupos minoritários que não representam a totalidade de suas religiões. O UOL ouviu alguns especialistas sobre o uso de textos do Alcorão para justificar a violência dos extremistas muçulmanos e no entendimento deles, trata-se de forma errônea de interpretar o que está escrito no livro sagrado dos islâmicos. O historiador Pedro Lima Vasconcelos, professor de pós-graduação de história da UFAL (Universidade Federal de Alagoas), chega a citar que tanto o Alcorão, quanto a Bíblia e o Torá são suscetíveis a várias interpretações. “Dizer que muçulmanos são radicais e propensos à violência é uma construção ideológica do ocidente”, disse ele. Para o historiador, é preciso tomar cuidado para não condenar todos os muçulmanos pelos atos de uma minoria. Peter Demant, professor de história e relações internacionais da USP (Universidade de São Paulo) também concorda com este posicionamento. “A maioria

Vão chegar para o meio de nós refugiados do Oriente – Por Pe. Cunha Sério

Com a abertura das fronteiras tornadas acessíveis aos refugiados do Médio Oriente , em grande parte seguidores da religião maometana, vamos conviver com árabes cujas tradições religiosas não coincidem com a fé cristã e, nos últimos tempos, grande número deles têm associado preceitos de honrar a Deus com desejos de arregimentarem às suas crenças, mesmo à força e com os poderes de guerra, todos os outros homens seus concidadãos. Não que todos os islamitas de agora ou dos tempos passados hajam sido ou agora se tenham convertido em grupos obstinados na sua fé. A história aponta-nos muitos exemplos de seguidores de Maomé muito respeitadores das ideias interiores dos outros, sem abusarem da força para converterem os seus companheiros de vida. A convivência pacífica com outros povos e raças é conhecida desde o tempo do seu fundador, e, mesmo no livro aceite como revelação divina não encontramos preceito impondo tal doutrina. Consultando as crenças de outras gentes, por vezes, de

Lavagem do Bonfim une católicos e povo de santo na BA: 'lição ao mundo' – Por Henrique Mendes

Festa com dois séculos de história ocorre nesta quinta (14/01), em Salvador.  Fiéis percorrem oito quilômetros entre igrejas do Comércio e Bonfim. Entre as Igrejas Basílicas de Nossa Senhora da Conceição da Praia e do Santuário Senhor do Bonfim, em Salvador, um “tapete” de cor branca se estende em 8 km de caminhada. Lado a lado, devotos do catolicismo e do candomblé vão às ruas, na manhã desta quinta-feira (14/01), celebrar ao Senhor do Bonfim e a Oxalá.   “A Lavagem do Bonfim é um momento de integração entre diversas religiões, devotos, turistas e políticos. Na verdade, é um grande encontro. Em um momento de terrorismo, em que a religião é usada como instrumento que contribui para a violência, estamos aqui dando uma lição ao mundo”, resume o padre Edson Menezes, reitor da Igreja do Bonfim, sobre o sincretismo que envolve a festa. Pesquisador da afrobaianidade e professor da Universidade do Estado da Bahia (Uneb), Gildeci Leite explica que Senhor do Bonfim e Oxalá são