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Mostrando postagens de fevereiro 23, 2016

Harvard lança curso online e gratuito sobre religião - Por Filipa Barbosa

Com o novo curso, Harvard pretende lutar contra desentendimentos e preconceitos, contribuindo para uma maior literatura religiosa. Desconhecimento ou mal-entendidos sobre religiões é um problema que afecta o mundo inteiro e tem estado na origem de vários conflitos nos últimos anos. Harvard , uma das mais prestigiadas universidades dos Estados Unidos , quer diminuir estes problemas e decidiu, com o apoio de Diane Moore, directora do  Religious Literacy Project da Harvard Divinity School e outros cinco professores, criar um curso online e de acesso gratuito para promover uma maior compreensão sobre as várias religiões existentes.  O curso é composto por seis disciplinas diferentes, leccionadas por um período de quatro semanas.  Moore é a professora da cadeira:  “Alfabetização religiosa: Tradições e Escrituras” que começa já no próximo mês. As restantes cinco disciplinas vão abordar crenças mais específicas como cristianismo, budismo, islamismo, hinduísmo e judaísmo.

Por que civilizações antigas não reconheciam a cor azul?

Nenhum dos textos sagrados gregos, hindus, islandeses, judaicos ou islâmicos menciona o azul, apesar da descrição do céu ser um dos seus temas favoritos. Em sua investigação sobre como a linguagem afeta a maneira como vemos o mundo, o linguista Guy Deutscher dedicou-se a um tema específico: a ausência de referências à cor azul nos textos de diversas civilizações antigas. O primeiro intelectual a notar essa curiosidade foi o britânico William Ewart Gladstone (1809-1898), que não apenas foi quatro vezes primeiro-ministro como também um apaixonado pela obra do poeta Homero. Apesar das maravilhosas descrições feitas por ele nos relatos A Ilíada e A Odisseia, que incluíam frases como "a aurora com seus dedos rosados" , em nenhum momento o autor pintava algo de celeste, índigo ou anil. Gladstone repassou todo os dois textos, prestando atenção às cores mencionadas. Descobriu que, enquanto o branco era mencionado cem vezes e o preto, quase 200, as outras cores não

Trump, o Papa e o Cristianismo na Política - Por Rodrigo Franklin de Sousa

O Papa Francisco chamou a atenção mais uma vez nessa semana, ao sugerir que Donald Trump não seria verdadeiramente cristão.  Como era de se esperar, Trump não ficou calado: sua reação foi dar uma das mais fortes declarações de um aspirante a Presidente dos EUA contra um Papa. Ao mesmo tempo, a resposta foi excepcionalmente comedida para os padrões que esperamos do polêmico político. Como a imprensa norte-americana já aponta, sua reação foi cuidadosamente pensada, com o intuito de alcançar o maior ganho político possível junto à base eleitoral conservadora, tanto evangélica quanto católica. Muitos segmentos evangélicos já se opõem à igreja católica em princípio, e os católicos mais conservadores são incomodados com o Papa Francisco por sua postura considerada progressista, em muitos tópicos. Com cuidado na análise, a discussão nos revela pontos importantes sobre a relação entre religião e política. Um dos argumentos de Trump apontou que Francisco não deveria se posi